22 de novembro de 2024
Tempo

Com temperaturas históricas, veja até quando deve durar onda de calor em Goiás e no Brasil

O Inmet também chegou a emitir um alerta de perigo por conta da baixa umidade relativa do ar
De acordo com o site Climatempo, previsão é de que a onda de calor extremo termine ou, pelo menos, se dissipe a partir de domingo (24). (Foto: Carlos Nathan Sampaio)
De acordo com o site Climatempo, previsão é de que a onda de calor extremo termine ou, pelo menos, se dissipe a partir de domingo (24). (Foto: Carlos Nathan Sampaio)

Depois do anúncio da super onda de calor que começou a atingir o Brasil, muitas pessoas já querem que ela acabe. A preocupação não é para menos, já que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também já emitiu um alerta da baixa umidade relativa do ar para vários estados por conta desse evento climático que esquentará o país. A previsão é de que até a noite de quinta-feira (21), além de Goiás, Tocantins, Piauí, grande parte de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, e porções de São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas registrem entre 20% e 30% de umidade.

O alerta emitido é o de nível laranja (perigo) e conta com locais mais afetados que devem ser:

  • Mato Grosso do Sul,
  • São Paulo,
  • Mato Grosso,
  • norte do Paraná,
  • oeste de Goiás,
  • sudoeste de Tocantins
  • e a região do Triângulo Mineiro.

É possível ver uma lista completa dos municípios inclusos no aviso de onda de calor aqui.

Leita também: Consequências da baixa umidade para a saúde e o que fazer para amenizá-las

Mas, sobre a onda de calor, segundo o Climatempo, todas as regiões do país, com maior ou menor intensidade, vão continuar sofrendo com as altas temperaturas. Além disso, a partir de sexta-feira (22) os termômetros podem ultrapassar os 40º em vários estados e chegar até os 45º em algumas cidades, com previsão que dura até o domingo (24).

“O período muito quente deve se estender pela primeira semana da primavera e algumas áreas pelo interior do Brasil podem até conviver com temperaturas muito altas até quase o fim de setembro”, confirmou o portal Climatempo.

Vale lembrar, ainda segundo o Inmet, que parte deste calor é devido ao El Niño, que começou em 8 de junho. O fenômeno impede a chegada de ar frio polar ao Brasil, o que levou, neste ano, a um inverno atípico, mais quente e seco. O mês de julho, por exemplo, foi o mais quente desde 1961, de acordo com o instituto.

E o calor, no geral, mesmo sem intensidade, continuará do decorrer das semanas. Mas isso, pra quem mora em Goiás, já não é tanta novidade.


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