24 de novembro de 2024
Cidades

VÍDEO: Manifestação contra reajuste de passagem promove depredação e vandalismo

O protesto contra o aumento da passagem do transporte coletivo terminou em confusão. O fato ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira (20). Nas proximidades da Praça da Bíblia, manifestantes de um lado atiraram pedras. De outro, Policiais Militares revidaram com bombas de efeito moral e balas de borracha.  Um ônibus do Eixo Anhanguera foi apedrejado e um carro da TV Serra Dourada foi destruído. Cerca de 400 pessoas participaram do protesto.

A TVDG transmitiu ao vivo a manifestação dos estudantes contra o reajuste do transporte coletivo. 

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Aumento da passagem

A manifestação foi promovida pela Frente de Luta contra o aumento, composta por grupos de estudantes, a maioria secundaristas. A intenção era de reclamar contra o aumento de R$ 0,50, em vigor desde a última segunda-feira (16).

“O aumento foi decidido a portas fechadas. A população não pode aceitar isto. Esperamos com diálogo popular tentar voltar o preço da passagem”, destaca o estudante Bruno Almeida.

Confronto

Policiais Militares fizeram alguns cordões de isolamento para não permitir a entrada dos manifestantes no terminal da Praça da Bíblia. Homens do choque ficaram a frente da parte oeste do local.

Alguns participantes do protesto atiraram pedras contra os PM’S que imediatamente revidaram. Atiraram bombas de efeito moral e balas de borracha. Era forte o cheiro do gás lacrimogêneo.

Ainda no meio do caminho, enquanto passavam pela Avenida Anhanguera, nas proximidades de uma concessionária de veículos no Setor Universitário,  alguns integrantes do movimento pegaram pedras para se preparar para o confronto.

Os manifestantes se dispersaram em ruas dos setores: Leste Vila Nova e Leste Universitário. Um grupo passou em frente ao estádio do Vila Nova e retornou a região da Praça Universitária.

Por várias horas, policiais militares isolaram o terminal da Praça da Bíblia. Até o fim da noite desta sexta-feira, eles ficaram na região realizando o patrulhamento.

Vandalismo

No meio do caminho alguns espalhavam lixo pelas vias por onde passavam. Assim também ocorreu em locais próximos ao terminal, logo após o confronto.

Em um ponto da Avenida Anhanguera, quase na Praça da Bíblia, atearam fogo no lixo que logo se apagou.

Um carro da TV Serra Dourada foi destruído. Foi apedrejado e virado de cabeça para baixo. Duas pessoas envolvidas neste fato foram levadas para o 1º Distrito Policial.

Uma agência bancária foi apedrejada. O vidro não quebrou, mas ficou trincado. Postes com foto sensores instalados na Avenida Universitária foram derrubados. Um ônibus do Eixo Anhanguera também foi apedrejado.

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Percurso

A concentração para início do movimento foi marcada para as 17 horas na Praça Universitária. Houve atraso devido a uma forte chuva que caía no local. O grupo saiu do espaço as 17:45 hs. Seguiram pela 1ª avenida, passaram em frente à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), chegou a Avenida Anhanguera e foram até as proximidades do terminal da Praça da Bíblia.

Segunda parte do evento.

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Impacto da paralisação

A Avenida Anhanguera ficou fechada no período em que a manifestação foi realizada. O trânsito ficou congestionado. Os ônibus do Eixo Anhanguera não puderam circular. Usuários do transporte coletivo tiveram que andar para tentarem chegar ao destino.

O terminal da Praça da Bíblia ficou fechado durante o momento mais tenso do protesto. Ninguém podia entrar e nem sair.

300 policiais militares dos batalhões de Choque, Graer, Cavalaria e de áreas próximas ao terminal participaram da ação.

Na primeira parte do evento, por volta das 17h00, a manifestação tinha baixa participação. 

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