Durante a semana, ocorreu um vazamento de dados que expôs os dados de 223,7 milhões de brasileiros, oferecido em um Fórum de internet. A lista é tão grande que incluí até autoridades. Mas além disso, de acordo com o site Tecnoblog, pode ter ocorrido exposição dos endereços, empregos, salários, telefones, históricos de crédito, renda e fotos de rosto.
De acordo com a publicação, o arquivo pode ser associado à Serasa Experian, por mais que a empresa negue ser a fonte.O Tecnoblog destaca que há dois tipos de vazamentos diferentes, mas que são associados.
O primeiro, inclui apenas o nome completo, CPF, data de nascimento e gênero: ele está disponível de forma gratuita em um fórum. O arquivo de 14GB possui 223,74 de CPFs diferentes e pode ter sido compilado em agosto de 2019. O número de pessoas afetadas é maior que a população brasileira porque a base também inclui pessoas falecidas.
O segundo vazamento, traz as mesmas informações do primeiro, foi feito em agosto em 2019, divulgado pelo mesmo usuário no fórum, porém, ele inclui outras bases de dados: incluindo RG, estado civil, lista de parentes, endereço completo (com latitude e longitude), nível de escolaridade, salário, renda, poder aquisitivo, status na Receita Federal e INSS, entre outros detalhes. A informações de óbitos, como data de falecimento, idade, data da certidão, nome e endereço do cartório em que o óbito foi registrado.
LGPD
Para proteger os dados, o Governo Federal fixou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD, que está valendo desde setembro de 2020 e define categorias de dados, circunscreve para quem valem seus ditames, fixa as hipóteses de coleta e tratamento de dados, traz os direitos dos titulares de dados, detalha condições especiais para dados sensíveis e segmentos (como crianças), estabelece obrigações às empresas, institui um regime diferenciado para o Poder Público, coloca sanções em caso de violações e prevê a criação de uma autoridade nacional.
Origem dos dados
Ao Tecnoblog, o Serasa disse que realizou uma investigação para avaliar as “alegações de terceiros sobre dados disponibilizados na dark web” e após as apurações nada indicou que a entidade seja a fonte do banco de dados.
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