A Uber começou a notificar os 156 mil brasileiros afetados pelo vazamento dos dados da empresa, em 2016. No email enviado aos usuários a companhia admite que o nome, endereço de email e telefone celular associado a conta foram expostos.
A Uber afirma que os especialistas contratados pela empresa não identificaram indícios de download de histórico de locais de viagens, de números de cartão de crédito e conta bancária e nem das datas de nascimento.
Além disso, afirma também não ter identificado nenhuma fraude ou uso indevido dos dados. “Mas queremos garantir que você tenha conhecimento do que ocorreu, já que envolve informações suas”, afirma no email enviado aos afetados.
“Nenhum usuário específico precisa tomar qualquer medida. No entanto, estamos monitorando sua conta para proteção adicional contra fraudes”, diz a nota enviada por email.
À época do vazamento a Uber foi acusada de ter pago hackers para ocultarem a falha por mais de um ano. A empresa pagou R$ 100 mil para os hackers destruírem os dados roubados dos 57 milhões de usuários.
Os brasileiros foram notificados após acordo firmado entre a Uber e a Comissão de Proteção de Dados Pessoas do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT).
O MPFDT enviou ofício a Uber em 23 de janeiro pedindo que a empresa esclarecesse o impacto do vazamento nos clientes brasileiros.
Em nota, a Uber informa que decidiu notificar os clientes afetados após a notificação do MPFDT.
“Continuamos a monitorar as contas afetadas – embora não exista qualquer indicação de que tenha havido fraude ou uso inadequado de informações relacionadas a este incidente”, afirma em nota enviada à reportagem.
Na nota enviada pela Uber aos clientes a empresa pediu desculpa pelo que ela classifica como “incidente”. (Folhapress)
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