Em entrevista à coluna Giro do jornal O Popular desta quarta-feira (30), Vanderlan Cardoso (PSD) afirmou que é momento de análise e mudança de estratégia para viabilizar reeleição. Como primeiro passo, o pessedista garantiu que adotará uma postura mais combativa nas redes sociais e virá com “nova linguagem”.
O político afirmou que não irá mais ficar calado frente as acusações que receber. “Vou responder da mesma forma. Fui para a Justiça contra o Gustavo Gayer (PL), mas também deveria ter respondido com ênfase”, explicou Vanderlan que ficou em quinto lugar na pela disputa pela Prefeitura de Goiânia, seu pior desempenho eleitoral até então.
O primeiro vídeo com este novo tom será direcionado ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vanderlan irá realizar a defesa do PSD, que foi alvo de campanha negativa por parte de bolsonaristas. Vanderlan também cita a ingratidão do PL Goiás perante a sua candidatura:
O PL de Goiás se especializou em destruir e desconstruir as pessoas que mais ajudaram o partido e Jair Bolsonaro. E com a conivência do ex-presidente. Quem mais ajudou, quem bancou a chapa em 2022, fui eu.
Ao Diário de Goiás, Vanderlan afirmou que vem enfrentando desavenças e ataques do PL há dois anos e que os ataques prejudicaram e descontruiram sua imagem durante as eleições municipais 2024. A rixa entre os partidos se intensificou próximo ao pleito e influenciou negativamente a campanha dos candidatos do PSD.
Em setembro deste ano, os deputados federais do PL, Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) iniciaram uma campanha nas redes sociais contra o PSD de Vanderlan, depois que os senadores do partido não terem assinado o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Vanderlan também reconheceu que a sua forma de promover suas ações nas redes sociais não surtiu o efeito desejado e prometeu também mudanças nesse aspecto. “Fiz muitas ações na Saúde, entreguei muita coisa, mas a forma que apresentamos isso na rede não teve impacto pelo tamanho que foi a ação. O culpado é o eleitor, a população? Não, foi a forma que apresentamos”, constatou.
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