O adiamento da CPI do MEC anunciada ontem pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) foi repercutida entre os senadores goiano. A favor de uma investigação mas contrário a CPI, o senador Vanderlan Cardoso (PSD) elogiou a decisão. Luiz do Carmo (PSC) também teceu elogios ao parlametar, sobre o adiamento para depois das eleições da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar possíveis irregulares no Ministério da Educação (MEC).
À reportagem, a assessoria de imprensa de Luiz do Carmo afirmou que “o senador é favorável à essa decisão por entender que uma CPI do MEC neste momento teria cunha exclusivamente eleitoreiro”.
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“A abertura dessas CPIs nesse momento poderia ser contaminada pelo processo eleitoral, principalmente porque um terço das cadeiras do Senado Federal estarão em disputa nessa eleição que se inicia em alguns meses. Além disso, a Polícia Federal já está fazendo o seu trabalho e investigando todas as denúncias”, disse, em nota enviada ao Diário de Goiás, a assessoria de imprensa de Vanderlan que já vinha se posicionando contrário a abertura da CPI do MEC.
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Segundo Vanderlan, Pacheco “tem atuado com bastante seriedade em todas as pautas que são apresentadas naquela Casa, e isso nos dá segurança em respaldar essa decisão, de não abrir essas CPIs nesse momento, que não é uma decisão individual, mas sim coletiva, dos líderes”. O adiamento da CPI do MEC, vai de acordo com essa coerência.
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“Não é apenas a CPI do MEC que será aberta após a eleição, mas outras que tiveram o pedido de abertura apresentado recentemente também seguirão o mesmo trâmite”, completou.
CPI do MEC: Kajuru critica decisão
Por sua vez, Jorge Kajuru (Podemos) é o único dos três senadores goianos que discorda da decisão. “Uma piada. Vai virar a maior pizza da história. Concordar com esse adiamento da CPI para depois das eleições é confessar que ela seria politiqueira. Tinha que acontecer agora. Cada um põe a cara e quem for politiqueiro vai manchar sua história. Se a CPI começar só depois das eleições, haverá pouco mais de um mês para trabalhar. Não daria tempo de investigar tudo e, até lá, o governo vai blindar tudo”, declarou à reportagem. Ao DG, ele já havia declarado anteriormente que era a favor da abertura da CPI do MEC.
Ele havia dito que a CPI do MEC não tinha caráter eleitoral haja vista que o próprio não caminharia para a reeleição. “Minha situação é confortável porque não sou candidato a nada e não vou fazer campanha. Eu vou trabalhar”, afirmou o senador, em entrevista ao Diário de Goiás na semana passada. “Vou trabalhar de forma independente, responsável e sem revanchismo”, avaliou defendendo a CPI do MEC.
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