10 de agosto de 2024
Destaque • atualizado em 17/02/2020 às 14:55

Vanderlan defende mudanças na tributação da gasolina

Senador lidera pesquisa em Goiânia. (Foto: Agência Senado)
Senador lidera pesquisa em Goiânia. (Foto: Agência Senado)

O senador Vanderlan Cardoso (PP) defende que haja alterações na cobrança de tributos sobre a gasolina. Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia nesta segunda-feira (17), o parlamentar argumentou contra o chamado efeito cascata na tributação.

Vanderlan ressaltou que tem discutido no Senado Federal mudanças para que os impostos sejam cobrados sobre o valor do combustível na refinaria, não no preço com tributos já embutidos.

“A gasolina na refinaria é R$ 1,86. Em Goiás, só o ICMS está R$ 1,40. Defendo que seja cobrado o valor de 30% do ICMS com base no valor da refinaria”, explicou. O senador citou ainda que é a favor do fim do monopólio da Petrobras, com abertura de mercado para outras empresas. “Se o preço baixar, o consumo aumenta, gera-se empregos e sobe arrecadação. A roda gira”, argumentou.

Pré-candidatura pelo PSD

Ainda no Progressistas, Vanderlan confirmou que está acertada sua filiação ao PSD, bem como sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia. Antes de ser formalizado como candidato, o senador ainda deve definir com Francisco Júnior, outro pré-candidato, quem será o representante da sigla nas eleições. Segundo o parlamentar, os dois decidirão com maturidade.

“A decisão vai ser nossa. (Será) Quem tiver melhores condições. Para eu ser candidato, tenho que ver se o eleitor vai entender isso. Fui eleito para o Senado Federal. Estamos desempenhando um trabalho, no meu modo de ver, muito bom. O eleitor entendendo, teremos uma conversa bem madura com o Francisco Júnior. Somos amigos e companheiros. Não tenho dificuldade nenhuma em apoiá-lo. Isso será discutido bem lá na frente”, explicou.

Críticas a Iris

Vanderlan diz que, junto com Francisco Júnior, sai à frente dos outros pré-candidatos em Goiânia. Ele cita que a candidatura de 2016 proporcionou experiência e projetos que serão mantidos e aprimorados para o pleito deste ano.

Além disso, o senador fez críticas ao empréstimo de R$ 780 milhões feito pelo prefeito Iris Rezende junto à Caixa Econômica Federal para a realização de obras na capital. 

“Esse contrato vai enterrar Goiânia. Esse e outros empréstimos dão quase R$ 1 bilhão. Não entendi porque foi feito com Caixa Econômica e não pelo BNDES. O período de carência do BNDES é de cinco anos; da Caixa é um. A taxa (de juros) do BNDES é mais barata que da Caixa. Goiânia está com R$ 20 milhões de superávit mensal. Só de juro da dívida no segundo ano serão R$ 150 milhões só para pagar o financiamento”, alertou o senador.

O parlamentar ainda citou que as obras de recuperação asfáltica, que atingirão 630km na capital, não resolverão problemas em muitas regiões, como na Marginal Botafogo.

“Quando você pega um montante desse e dissolve em quatro anos, vai fazer obras com qualidade. Não adianta recapear a cidade, que tem região com galeria pluvial de 60 a 70 anos. Se não trocar essas galerias e colocar manilhas na marginal, vai jogar dinheiro fora”, criticou.


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