O presidente do PSB Goiás, Vanderlan Cardoso, criticou a falta de investimentos do governo de Goiás na área da saúde no Norte de Goiás. Durante discurso no primeiro encontro regional do partido, em Porangatu – a 407 quilômetros de Goiânia -, o socialista lembrou das promessas de 2010 de construção do hospital regional na região e disse que o prefeito da cidade não tem condições de manter sozinho os investimentos na área.
“Como a prefeitura vai dar conta da saúde sozinha?”, questionou Vanderlan ao prefeito de Porangatu, Eronildo Valadares (PMDB), presente no evento, para em seguida criticar a ausência de uma unidade regional no Norte goiano e outras regiões. “Cadê os hospitais regionais? Há muitos no estado que estão apenas com os pilares levantados e o governo já está lançando outras obras em final de mandato”, disse.
Vanderlan frisou que o baixo investimento na região Norte é um dos exemplos da falta de planejamento do governo de Goiás. Citou os gastos com shows, que nos últimos dois anos e meio somaram R$ 53 milhões. “Saúde não se faz com garganta, com discurso. Saúde se faz com ação, com seriedade, com planejamento”, disse Vanderlan.
Participaram do Encontro Regional do PSB na câmara de vereadores de Porangatu, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM); o prefeito da cidade, Eronildo Valadares (PMDB); a primeira-dama Vanuza Valadares (PSC); o vice-prefeito, Galeno Guimarães (PT); o presidente da Câmara, Pedro Almeida (PSC).
Também estiveram no evento o vice-prefeito de Uruaçu, Professor Francisco (PSB); o presidente da Câmara de Niquelândia, Leo Ferreira (PSB); o presidente estadual do PSC, Joaquim Liminha; o vice-presidente do PSB Goiás, Jeovalter Correa; o presidente do diretório metropolitano, Mauro Zica Júnior; e os integrantes do JSB Goiás, entre eles o representante da juventude no PSB Goiás, Mauro Zica Neto. O evento teve a presença de lideranças de dez cidades da região
Servidores e estradas
Durante seu discurso, Vanderlan Cardoso também criticou o tratamento que o governo de Goiás tem dados aos servidores do Estado. “A categoria está no direito dela de fazer greve. Em 2010, fizeram muitas promessas, chegaram a assinar documento e registrar em cartório, e agora não estão cumprindo com o que prometeram. Assinar documento e registrar em cartório é mais um sinal de que não confiam em quem fez a promessa”, disse.
Em seu discurso, Vanderlan também não poupou as promessas feitas para a pavimentação de rodovias que ligam Porangatu a cidades da região. Citou como exemplo a GO-443, que liga o município a Montividiu. “São 16 anos de promessas e nada. E não estou inventando isso. Os produtores da região estão cobrando essa obra em uma faixa pendurada na avenida principal da cidade”.
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