O senador da República Vanderlan Cardoso (PSD-GO), coordenador do grupo de trabalho do Senado Federal que atuou pela redução das taxas do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), comemorou as mudanças promovidas. Ele esteve nesta segunda-feira (14/03), na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio) para falar sobre as recentes mudanças no financiamento.
“Foi uma conquista muito grande. Só se deve ao fato dessa conquista com a união de todos. A classe empresarial, patronal todos ai, junto com o Senado Federal. Banco central, a equipe econômica, todos deram as mãos para que esse dia chegasse a essa resolução”, disse à reportagem do Diário de Goiás após a 32ª Reunião Ordinária de Diretoria da Fieg.
Cardoso também pontuou sobre o trabalho realizado dentro do Senado Federal para a redução da taxa e sobre a Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que permite o retorno da opção de taxas pré-fixadas do FCO para o setor empresarial. A resolução passa a valer a partir de 2 de maio de 2022. “Os empresários dos setores de indústria, comércio e serviço já podem respirar mais aliviados. Nós conseguimos, num esforço concentrado, a redução das taxas do FCO, que vinham sendo praticadas de forma exorbitante, tornando o financiamento inviável”, disse o senador ao acrescentar “Com a Resolução do Conselho Monetário Nacional, temos três principais mudanças: As empresas passam a ter a opção de taxas pré-fixadas, como já acontece no setor de agronegócio; elas poderão optar pela migração para o novo regime e Haverá, ainda, maior estabilidade das taxas de juros”, disse durante a reunião.
Vanderlan explicou ao DG que durante toda a discussão as equipes técnicas do Ministério da Economia entenderam as argumentações técnicas dos parlamentares. “Não houve resistência mas tiveram que entender que quando há uma renúncia de receita e mesmo sendo juros altos. Havia uma fórmula aprovada lá atrás e eles viam como renúncia de receita, quando na verdade não era renúncia de receita. Foi um aumento abusivo pela forma que encontraram de calcular esses juros. Depois foi sanado esse problema com argumentos, mas com técnicos, não com palavras jogadas ao vento e a equipe econômica foi uma das que mais ajudou para que essa resolução fosse aprovada”, pontuou.
Para o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, a atuação do Senador Vanderlan foi essencial para a redução da taxa. “Em meio à crise ocasionada pela pandemia do Covid-19, nós fomos surpreendidos com o aumento da Selic que contribuiu com o aumento das taxas do financiamento. Graças ao empenho do Senador Vanderlan, que agiu quando nós o procuramos, conseguimos reverter essa situação e equiparar as condições com o setor rural”, disse Baiochi.