Às vésperas de assumir o comando do PSD no próximo dia 31 de maio, o senador Vanderlan Cardoso diz que sua principal meta na presidência da legenda será formatar chapas competitivas e lançar candidatos a prefeitos em “todos os municípios”, mas evitou dizer que encabeçará a candidatura a Prefeito de Goiânia.
“Já fui presidente de partido e eu sei que para o partido crescer ele precisa ter candidatura. Se você me perguntar, a meta principal é ter candidatura em todos os municípios. Principalmente, Goiânia”, destacou em entrevista ao Diário de Goiás. Sobre sua candidatura na capital, Vanderlan adotou um discurso cauteloso. “Não é que eu queira ser o candidato. Tem que a ver todo um consenso em torno do nosso nome”, pontuou.
Vanderlan Cardoso acredita que até o começo de 2024, ele e o partido possam bater o martelo com relação à sua candidatura na capital. De todo o modo, pretende neste período, ouvir o que o futuro ex-presidente da legenda, Vilmar Rocha tem a dizer. “Lógico que pretendo ouví-lo. Ele ajudou a fundar o partido”, avaliou. Mas não só.
O senador diz que pretende tomar decisões conjuntas com Ismael Alexandrino, deputado federal eleito pela sigla, além da bancada de deputados estaduais, prefeitos e vice-prefeitos da legenda e do ex-deputado federal Francisco Júnior, que deverá assumir a presidência da Codego em junho.
Leia a entrevista que o senador Vanderlan Cardoso concedeu ao diretor de redação do Diário de Goiás, Altair Tavares:
Altair Tavares: Qual sua principal missão frente ao partido a partir do próximo dia 31 de maio?
Vanderlan Cardoso: Na verdade, estamos traçando os planos ainda. Vou sentar com o presidente Vilmar Rocha para ver como tá e pegar a recomendação dele que está há mais de dez anos no comando do partido. Temos de ouvir quem tem experiência e quem é um dos fundadores do partido que é o Vilmar Rocha. Lógico que tenho a minha maneira de administrar. Vamos conversar e chamar pessoas para se filiarem visando as eleições de 2024 e 2026. Trazer novos quadros para o partido. Esse é o nosso interesse. Eu vou precisar muito do Vilmar Rocha, do Francisco Júnior, do Ismael Alexandrino, dos prefeitos e vice-prefeitos para ajudar nessa recomposição.
Altair Tavares: O senhor então pretende ouvir e distribuir tarefas a esses políticos que já estavam no partido?
Vanderlan Cardoso: Temos de dividir o poder e dar função. Temos parlamentares, prefeitos e vices que tem seus interesses nos seus municípios em candidaturas. Os que não forem para candidaturas as vezes querem apoiar alguém. Como vamos definir isso? Qual será o critério para escolha de candidaturas? Já fui presidente de partido e eu sei que o partido para crescer ele precisa ter candidatura. Se você me perguntar, a meta principal é ter candidatura em todos os municípios.
Altair Tavares: Goiânia está entre elas?
Vanderlan Cardoso: Principalmente, Goiânia.
Altair: Tavares: E o que pretende fazer nessa candidatura em Goiânia?
Vanderlan Cardoso: Vamos por etapas. Estamos organizando essa nova função a partir do dia 31. Não é uma vontade só minha. Não é que eu queira ser o candidato. Tem que haver todo um consenso em torno do nosso nome. Isso pretendo definir no início do ano que entra e até lá, vamos continuar fazendo o nosso trabalho na Região Metropolitana e por Goiás. Não posso deixar de fazer isso. Pelo contrário, eu gosto. Para mim não é peso nenhum.
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