28 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 19/10/2020 às 15:17

Vanderlan Cardoso mira soluções rápidas para a saúde em Goiânia, mas não quer construir Hospital Municipal

Após ser sabatinado em evento promovido pela Codese, Vanderlan teve encontro com jornalistas (Foto: Divulgação/Assessoria)
Após ser sabatinado em evento promovido pela Codese, Vanderlan teve encontro com jornalistas (Foto: Divulgação/Assessoria)

Promessa para a saúde de vários candidatos à Prefeitura de Goiânia, construir um Hospital Municipal não está nos planos do senador Vanderlan Cardoso, que disputa o pleito pelo PSD. Ele conversou com jornalistas nesta segunda-feira (19/10) após participar de uma sabatina na Codese. “O Hospital Municipal ele tem um custo muito alto e uma interferência política”, explicou.

Para o candidato é necessário agilidade na saúde pública e uma parceria com os hospitais e laboratórios – “que estão ociosos” – é o ideal a ser feito neste momento. “Nosso plano de governo não tem hospital municipal. Queremos usar a estrutura existente de hospitais que estão passando por dificuldades e comprando serviço pelo preço espalhados pela cidade para chegar a população o mais rápido possível”, atentou.

Vanderlan quer fortalecer o programa Saúde da Família e mira atingir 100% da cobertura na capital dentro do seu primeiro ano de mandato, que eleito. “A base principal é o programa Saúde da Família é o programa saúde da família. Queremos chegar em 100% de cobertura no primeiro ano nas áreas que precisam. Quero deixar bem claro esse ponto. Por exemplo: condomínio fechado não precisa de agente de saúde dentro. Então vamos estruturar e dar condições aos agentes de saúde, agentes de endemia através da tecnologia da informação, chegando mais rápido a essas família e detectando os problemas”, pontuou. 

Cardoso chegou a pontuar outras propostas para a saúde. “Por exemplo: aparelho de ortodontia para crianças que estão na escola, saúde sem peso, remédio em casa para as pessoas que têm doenças crônicas ou dificuldades de locomoção”, salienta. No fim, ele pretende agilidade em parcerias junto com a iniciativa privada, para que as filas de espera na rede pública possam ser diminuídas. “Eu procuro viabilizar as parcerias para que as coisas aconteçam e aconteçam rápidas. Eu quero fazer parcerias para que cheguem o mais rápido possível ao cidadão.”

Candidato não pode escolher adversário

Vanderlan também comentou sobre as pesquisas de intenção de voto que estão sendo publicadas que vem evidenciando uma possível polarização com o candidato emedebista, Maguito Vilela. Nesta segunda-feira (19/10) a pesquisa do Instituto Diagnóstico encomendada pela Sagres, colocou um empate técnico entre os prefeitáveis. Ele enxerga os resultados com entusiasmo. “Acho que o horário eleitoral começou agora, tem uma semana, eu vejo com bons olhos. Temos crescido em todas as pesquisas, eu vejo como muito positiva. O eleitor vai ter a chance de escolher a melhor proposta para governar nossa capital pelos próximos quatro anos.”

Por fim salientou que independente do candidato em um possível cenário de segundo turno, não dá para se pensar em adversário. “Eu já disputei várias eleições, inclusive a prefeitura de Goiânia. O candidato que quer ganhar eleições não pode escolher adversário. Caso haja segundo turno, e eu for para o segundo turno então quem for comigo, estamos preparados para disputar através de ideias, propostas e ir pro debate.”

Todos têm direito a defesa: inclusive quem foi pego com dinheiro na cueca

Vanderlan voltou à ser questionado sobre o episódio do áudio que enviou no grupo de senadores onde defendia aos colegas o direito à defesa do senador Chico Rodrigues, flagrado com dinheiro na cueca. Ele reiterou que todos tem direito à defesa, por mais que fosse complicado explicar dinheiro na cueca e independente da amizade que tem com Rodrigues, votaria pela cassação do senador se ela fosse realizada hoje.

“Se não houver uma justificativa, o que eu acho muito difícil, pela forma que foi, dele ser absolvido no senado federal. Se for hoje o julgamento, o meu voto é pela cassação, não tem justificativa. Embora ele vai ter direito à defesa. Todo o mundo tem direito a defesa. Ele terá o dele e eu confesso para você que o clima hoje não é em hipótese alguma de passar a mão na cabeça dele”, concluiu.


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