Ao ser nomeado e empossado secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), o professor Ricardo Brisolla Balestreri disse na tarde desta quarta-feira (1º/03) que “vamos começar a reforma do Brasil e do mundo aqui, pelo Estado de Goiás”. Em solenidade no teatro do Itego em Artes Basileu França, no Setor Leste Universitário, ele usou de uma metáfora para reforçar o sentido que tem para ele o que chamam de poder. “Quando assumimos um cargo de gestor público temos sobre nossos ombros a responsabilidade de entender o poder como serviço; e se não é serviço, é maldição”, afirma, ao destacar a situação de injustiça em que vive o Brasil, um dos países mais ricos do mundo.
Lembrando o que disse um ex-ministro da França sobre o porquê de estar se demitindo do cargo, “que o poder ou é um cavalo de rodeio ou um cavalo de corrida, Ricardo Balestreri afirmou que para ele o poder deve ser um cavalo de corrida, cujo objetivo é chegar a um lugar melhor e não apenas corcovear sem sair do lugar. “Peço a Deus que isso que chamam de poder seja o cavalo de corrida que tenha o sentido de minorar o sofrimento do povo”, disse.
Ricardo Balestreri relatou uma experiência vivida na Noruega, numa escola secundarista, em que se anunciou vindo de um país pobre, o Brasil, e que um estudante de 16 anos de idade o repreendeu, dizendo que, estudando a América Latina e por três meses o Brasil e os seus indicadores econômicos, podia dizer que o Brasil era um dos países mais ricos do mundo, porém, injusto na distribuição de suas riquezas. “Temos no Brasil uma riqueza que não gera bem-estar para sua população”, afirmou.
Segundo ele, a posse dos novos auxiliares aos cargos na administração do estado deve ser um convite para “subir num cavalo de corrida” para melhorar a vida do povo.
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