23 de novembro de 2024
Transição

Valdivino de Oliveira diz que saneamento de contas da Prefeitura deverá durar os quatro anos do próximo mandato

O futuro secretário de Finanças frisa que a estratégia a ser adotada pela próxima administração da capital será voltada à otimização da arrecadação e a minimização dos gastos
Foto: Reprodução
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Nome escolhido pelo prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), para a Secretaria de Finanças de Goiânia, na próxima gestão, Valdivino de Oliveira afirmou, nesta segunda-feira (11), que a estratégia a ser adotada pela próxima administração da capital será voltada à otimização da arrecadação e a minimização dos gastos.

A informação foi publicada no jornal O Popular, que frisa que, de acordo com Oliveira, “o grande objetivo” é transformar o cenário da Prefeitura de Goiânia de déficit para o de superávit nas contas, visto que a administração municipal terminou o ano de 2023 com um déficit de R$ 111 milhões e deve fechar 2024 com um déficit de em torno de R$ 800 milhões.

O futuro secretário diz que o saneamento das contas da Prefeitura deverá durar os quatro anos do próximo mandato. “Nós vamos estar sempre procurando otimizar a arrecadação e sempre procurando minimizar os gastos para que o município possa ter uma condição de ter superávit, como já teve em outras épocas”, enfatizou Oliveira, em entrevista coletiva após encontro que marcou a segunda reunião da equipe de transição da Prefeitura.

“O nosso grande objetivo é eliminar esse déficit desde o principio para que o prefeito possa ter mais condições de planejar suas obras, planejar suas intervenções na cidade”, salientou o futuro secretário.

Conforme a reportagem, uma das principais despesas da Prefeitura atualmente é com a folha de pessoal, conforme documento publicado em outubro, o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) citou este item entre principais desafios da capital.

A despesa cresce desde 2022 e atualmente se aproxima limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A publicação frisa que, de acordo com Oliveira, o caminho para solucionar o problema da folha é “cortar as gorduras”, com excesso de secretarias e cargos.


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