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Apesar de a Prefeitura de Trindade ter solicitado o adiantamento das vacinações contra gripe H1N1, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), afirmou ao Diário de Goiás que isso não será possível. O motivo é que o medicamento é importado e ainda não chegou ao Brasil. A previsão é que a campanha de vacinação aconteça no mês de abril.
Quando a vacina estiver disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), será priorizada a população de risco: menores de 5 e maiores de 60 anos, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), portadores de doenças crônicas, HIV e diabetes, carcerários e população indígena.
Os centros de vacinação particulares Ymune e Climipi também informaram que só terão a vacina em abril. Os dois órgãos ainda não tem estimativa de quanto vai custar a imunização, a qual tem poder de imunização de um ano e pode ser feita a partir dos 6 meses de idade.
A médica infectologista e diretora técnica do Hospital de Doenças Tropicais, Heloína Claret, afirmou ser altamente provável que os oito óbitos ocorridos nos últimos dias na Vila São Cottolengo, em Trindade, terem sofrido influência do vírus. No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde não confirmou o motivo das mortes, que continuam sob investigação.
“O perfil das pessoas que moram na Vila são pessoas debilitadas com mais risco de doenças pulmonares. Várias pessoas tinham ali outra doença de base e tiveram também um quadro agudo de gripe, o que agravou a doença”, comentou a médica.
A médica lembra que o vírus está circulando na comunidade em geral, inclusive em Goiânia e não só em Trindade. O diferencial da instituição de Trindade são os vários casos em lugar pequeno, o que se constitui um surto. sãoconstituem um surto, ou seja, explicou Heloína.
A doutora também reforça que todos os anos na época mais fria há epidemias de gripe, inclusive do tipo H1N1. Na maioria dos casos, os pacientes não apresentam estado grave, ainda que tenham sido contagiados com o H1N1.
“O que não pode acontecer é pânico exagerado. O que temos que ter em mente é que gripe é sempre uma possibilidade”, alertou Heloína. Para se prevenir da doença, a doutora cita alguns cuidados como lavar sempre as mãos e evitar contato físico de gripados com outras pessoas.
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