Dar a volta por cima. Esta é a principal missão do Vila Nova para alinhar os números, que neste momento, na tabela de classificação, estão em desfavor dos objetivos do clube. Sete jogos sem vencer, apenas um gol marcado nos últimos sete jogos, e a 7ª colocação com 16 pontos.
No início do campeonato, a história era outra. O Vila Nova chegou a estar no G-4, após quatro vitórias consecutivas nos quatro primeiros jogos da Série B. Venceu Avaí, CRB, Sampaio Correa, e a vitória por 3 a 1, no clássico contra o Goiás, pela 4ª rodada.
Retomar este caminho de sucesso é o objetivo do Vila Nova dentro da competição. Para o lateral direito Maguinho, o que tem impedido a volta por cima é a intranquilidade no momento de finalizar as jogadas.
“Costumamos falar que não acreditamos em sorte, já que trabalhamos muito para que as coisas aconteçam. Mas, infelizmente, elas não estão acontecendo. Estamos construindo as jogadas e não estamos sendo eficientes para marcar. É difícil pedirmos tranquilidade à torcida nesse momento, mas temos de continuar trabalhando, pois é assim que vamos sair dessa situação. Uma hora essa bola vai entrar”, disse Maguinho.
O Vila Nova terá pela frente, nas duas próximas rodadas, dois desafios distantes de sua torcida. O primeiro será no próximo sábado (23), às 19h, em Varginha, contra o Boa Esporte. Depois vai a Caxias do Sul, onde às 19h15, no estádio Alfredo Jaconi, encara o Juventude, em jogo válido pela 13ª rodada.
Enquanto esteve próximo de seu torcedor, os jogadores do Vila Nova não corresponderam as expectativas. Em contrapartida, o torcedor colorado não tem se comprometido como de costume. No clássico contra o Atlético, onde apenas torcedores vilanovenses estiveram presentes, menos de 4 mil torcedores compareceram ao Serra Dourada.
Para o lateral direito do Vila, a presença tímida do torcedor colorado nos jogos se deve a situação em que se encontra a equipe no Campeonato Brasileiro da Série B.
“Não adianta eu vir mentir aqui e falar que tá tudo bem, pois não tá. Realmente os números estão ruins nesses últimos jogos. É um pouco da nossa má fase. É importante darmos a volta por cima o mais rápido possível e voltar ao nosso público normal, de 15, 20 mil”, concluiu Maguinho.
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