22 de dezembro de 2024
Declaração • atualizado em 18/08/2022 às 19:34

“Uma legislação ruim na saúde significa perder vidas”, diz ex-titular da SES-GO

A declaração foi dada durante reunião entre o candidato a deputado federal pelo PSD e secretários municiais de Saúde de Goiás
A reunião ocorreu na noite da última quarta-feira (17), no escritório político do pessedista, no Setor Sul em Goiânia. (Foto: Divulgação)
A reunião ocorreu na noite da última quarta-feira (17), no escritório político do pessedista, no Setor Sul em Goiânia. (Foto: Divulgação)

Titular da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) até abril deste ano, Ismael Alexandrino criticou a legislação que atualmente rege os gestores municipais de saúde em todo País. A declaração foi dada durante reunião entre o candidato a deputado federal pelo PSD e secretários municiais de Saúde de Goiás. A reunião ocorreu na noite da última quarta-feira (17), no escritório político do pessedista, no Setor Sul em Goiânia.

“Uma legislação ruim na saúde significa perder vidas. Aprendi a duras penas que as leis no Brasil são péssimas, anacrônicas. Constatei isso na pandemia. Quem foi gestor, ordenador de despesa nesse período se esbarrou na burocracia, nas leis que regem a execução na saúde”, disse Ismael.

O candidato a deputado federal reforçou a importância do trabalho no Congresso Nacional para aperfeiçoar as leis que atingem diretamente o trabalho dos gestores e dos ordenadores de despesas na saúde e em outras áreas.

“Uma legislação ruim na economia significa perder empregos; se for ruim na educação, não garante um salto de qualidade que nossa civilização precisa; se for ruim na assistência social, perde a distribuição de renda; se for ruim na saúde, perdemos vidas”, destacou Ismael Alexandrino, que foi titular da SES durante a pandemia.

Transparência e investimentos

Durante a reunião, a transparência nas ações à frente da Secretaria Estadual de Saúde, a ampliação de leitos de enfermaria e UTI, além de medidas que regionalizarão o acesso ao serviço de saúde no Estado foram principais pontos destacados pelos secretários municipais sobre a gestão de Ismael à frente da SES.

“Lembro um dia que o Ismael foi lá em Morrinhos e ele nos disse que iria construir uma UTI aqui. Cheguei a dizer que ele era doido, mas que seriamos parceiros. Na região não tinha sequer um leito de UTI estadual e municipal. Hoje, temos dez unidades em Morrinhos e mais de 30 em Itumbiara. Isso é descentralizar”, disse o ex-secretário de Saúde de Morrinhos, hoje titular da mesma área em Rio Quente, André Luiz.

“Não tem como nós, que trabalhamos com saúde, que enfrentamos vulnerabilidades extremas o tempo todo, não valorizar uma pessoa que diante da pandemia arrasou em tudo que fez à frente da Secretaria Estadual de Saúde”, destacou Veronica Savatin, secretária de Saúde de Chapadão do Céu e presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Conasems-GO).


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