14 de setembro de 2024
Tragédia

Um dos médicos assassinados no Rio de Janeiro teria sido confundido com miliciano; veja imagens

O crime que chocou o Brasil nesta quinta continua sem respostas concretas
Três, dos quatro médicos que sofreram um ataque no Rio de Janeiro, morreram. (Foto: reprodução)
Três, dos quatro médicos que sofreram um ataque no Rio de Janeiro, morreram. (Foto: reprodução)

Perseu Almeida, um dos três médicos assassinados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), teria sido confundido por traficantes como um miliciano (compare a imagem de ambos abaixo). Investigações prévias que já chegaram ao conhecimento de diversos jornais pelo Brasil, dão conta de os criminosos pretendiam matar Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.

Taillon de Alcântara Pereira Barbosa e Perseu Almeida (Fotos: divulgação)

Taillon, que estava preso desde 2020, quando a Justiça do Rio de Janeiro decretou a sua prisão preventiva por suspeita de integrar uma milícia, é apontado como chefe da organização criminosa que atua na zona oeste. O grupo seria responsável pelo transporte alternativo de vans e moto táxi, além de serviços básicos como fornecimento de água, gás e TV a cabo de favelas. Ele deixou a cadeia no último mês.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) chegou a informar que o grupo criminoso chefiado por Taillon também cobrava “taxas de segurança” de comerciantes e moradores na compra e venda de produtos na região.

Médicos assassinados

O crime que chocou o Brasil nesta quinta continua sem respostas concretas. Três médicos de São Paulo mortos a tiros no quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e um quarto profissional feriado, todos apenas se divertindo em uma mesa, estavam na cidade para um congresso internacional. Marcos de Andrade Corsato de 62 anos, Diego Ralf de Souza Bomfim de 35 anos e Perseu Ribeiro Almeida de 33 anos morreram. Além deles, Daniel Proença foi o único sobrevivente.

Enquanto a suspeita da confusão não se confirma, a motivação e a autoria do crime estão sendo apuradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas já com pedidos de que a investigação vá para a esféra federal.


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