A Universidade Federal de Goiás (UFG) acredita que cerca de 5 mil estudantes de baixa renda possam ser beneficiados com o chip que permitirá a estudantes de baixa renda acessarem a internet para acompanharem as aulas remotas. O programa foi anunciado pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira (17).
A estimativa é baseada nos perfis socioeconômicos levantados pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Segundo o MEC, a ação beneficiará, primeiro, alunos que têm renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
Segundo o reitor Edward Madureira, a universidade não deve ter problemas para identificar os estudantes que receberão os chips. Ele também acredita que a UFG não deve demorar a receber o benefício, pois já definiu o retorno das aulas, de forma remota, para 31 de agosto.
“Uma das condições do MEC para repassar o chip é que as aulas já tenham iniciado ou as universidades já terem definido a data de retorno, que é nosso caso”, afirmou.
A logística de distribuição ainda está em estudo, mas os estudantes contemplados deverão ser notificados por e-mail ou outro meio digital e retirarem os chips presencialmente. “Imagino que teremos que distribuir para as unidades acadêmicas, talvez sejam os locais mais fáceis para os alunos, mas ainda não definimos a logística. Não sabemos se vai ser na pró-reitoria ou nas próprias unidades acadêmicas. Nós vamos definir a partir de agora”, disse o reitor.
A UFG também mantém a campanha de arrecadação de 5 mil computadores ou tablets para repasse a estudantes carentes. O Plano Emergencial de Conectividade, que beneficia com R$ 50 estudantes da graduação presencial que se declarem sem condições financeiras para ter acesso à internet e com renda bruta mensal familiar per capita menor que um salário mínimo e meio.
“Elas são complementares. Estamos fazendo um esforço para conseguir equipamentos. Se a gente conseguir os equipamentos, com o pacote de dados, ajuda muito na solução do problema”, avaliou Madureira.
Segundo o MEC, serão disponibilizados chips que darão acesso à rede a 400 mil estudantes de instituições federais. O pacote de dados fornecido pelos chips serão gerenciados pela próprias instituições de ensino. Os chips são pré-pagos e terão 30 dias de validade, ofertando de 5 GB a 40 GB por mês.
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