A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, confirmou, no período da tarde desta terça-feira, 2, que mais de 100 países assinaram o compromisso global para reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em relação ao nível de 2020. O programa, desenhado pelo bloco em parceria com os Estados Unidos, terá a participação de nações que representam mais de 70% da economia mundial. Procurado, o Ministério do Meio Ambiente confirmou a adesão do Brasil ao pacto.
O País é um dos principais emissores mundiais do gás, cuja maior fonte de lançamento é a agropecuária.
Índia, Rússia e China, também grandes propagadores, não ingressaram no tratado.
Embora tenha retenção relativamente curta na atmosfera, o metano é até 86 vezes mais potente que o dióxido de carbono para o aumento da temperatura do planeta.
Segundo a UE, o cumprimento do compromisso ajudaria a reduzir o aquecimento global em até 0,2ºC até 2050. Por meio do Acordo de Paris, a comunidade internacional trabalha para limitar o avanço da temperatura a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Além dos signatários, a UE também informou que um grupo de organizações filantrópicas se comprometeu a doar US$ 328 milhões ao projeto.
A Agência Internacional de Energia (AIE) e instituições multilaterais, como o Banco de Reconstrução e Desenvolvimento da Europa, vão contribuir com apoio técnico.
Estadão Conteúdo
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