Funcionários da área da Educação, Saúde e Guarda Civil Metropolitana estiveram presentes na Câmara Municipal. Galerias, corredores e a área externa de frente a Praça do Trabalhador foram espaços que ficaram lotados. Enquanto vereadores votavam em segunda e última apreciação o projeto da Data Base dos servidores da Prefeitura de Goiânia, houve tumulto na Casa e agressão entre grevistas, PMS e Guardas Municipais.
Tudo começou quando um homem entrou no plenário carregando uma cruz. O presidente da Câmara, Anselmo Pereira (PSDB), suspendeu a sessão. Alguns servidores tentaram forçar a entrada pelo local onde a imprensa tem acesso ao plenário. Houve empurra-empurra e trocas socos e pontapés.
A reportagem do Diário de Goiás presenciou um guarda municipal e um servidor da educação caindo no chão. O servidor tentava entrar e o guarda lutava para contê-lo. Três pessoas conseguiram furar o bloqueio e chegaram até o plenário. A sessão novamente foi interrompida.
Outras três pessoas ficaram no hall entre o plenário e a porta de acesso ao setor de imprensa. Houve discussão entre um guarda civil metropolitano e grevistas da área da educação.
Logo depois grevistas começaram a chutar a porta, um funcionário da Casa travou a porta e não conseguiram entrar. Aos poucos o clima foi ficando menos tenso e as três pessoas que tentaram entrar no plenário foram liberadas.
Mesmo com o clima tenso, o presidente da Câmara Municipal, Anselmo Pereira (PSDB) entende não ser necessário solicitar reforço.
Veja abaixo fotos dos servidores nas dependências da Câmara Municipal de Goiânia:
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