07 de agosto de 2024
Destaque • atualizado em 30/08/2021 às 14:27

“Tudo indica” que vacinação contra a Covid-19 será anual, avalia superintendente de Saúde de Goiás

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, disse que tudo indica que a vacinação contra a covid-19 será semelhante à vacinação da gripe, ou seja, com campanhas todos os anos.

“Muito provavelmente, tudo caminha para isso mesmo. A proteção tem uma duração pelo que a gente está observando e também porque os vírus eles sofrem mutações, então muito provavelmente a vacinação contra a covid-19 será semelhante à vacinação da gripe todo ano”, disse Flúvia em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (30).

Sobre a dose de reforço, a “terceira dose”, contra a covid-19, Flúvia explica que o Ministério da Saúde recomenda a Pfizer, mas a Janssen e AstraZeneca poderão ser usadas também.

“Segundo a recomendação do Ministério da Saúde (MS), eles falam que preferencialmente que seja a vacina da Pfizer, se não houver Pfizer pode ser Janssen ou AstraZeneca. Então pelo que a gente está recebendo de informações será feita preferencialmente com Pfizer”, pontuou.

A expectativa da superintendente é de que haja uma maior quantidade de doses de vacinas contra a covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde, assim poderá, inclusive, iniciar a vacinação em adolescentes nos próximos dias.

“Pelo que o MS falou, haverá um aporte como foi informado na semana passada pelo Ministério da Saúde, onde foi informado que eles vão enviar um aporte maior de doses principalmente a partir de outubro. Já houve um aumento de doses mensais”, diz.

Flúvia destaca que a orientação aos municípios é que finalizem a vacinação em toda a população acima de 18 anos de idade para iniciar, então, a imunização dos adolescentes.

“O que a gente tem orientado os municípios é fecharem essa faixa etária de 18 anos ou mais, ter certeza que essas pessoas foram vacinas para depois passar para os adolescentes, porque quando a gente faz uma escala de risco, quanto mais velha a pessoa, mais chance de ter uma forma grave, quanto mais jovem, menor a chance, então é importante, sim, vacinar os adolescentes, mas sem deixar para trás adultos”, conclui.


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