O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (13/12) a favor da posse de Lindberg Farias (PT) na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O julgamento foram seis votos a favor e apenas um contra. Com a decisão, Lindbergh assumirá uma cadeira e se juntará a outros petistas, tornando o PT a segunda sigla em número de parlamentares na Casa.
A decisão foi proferida pelo ministro Edson Fachin, o único a votar contra o petista.
“Proclamo o resultado do julgamento. O Tribunal, por maioria, deu provimento ao recurso especial eleitoral para deferir o registro de candidatura. Vencido o ministro Edson Fachin. Este é o resultado do julgamento”, disse.
Lindberg recebeu quase 25 mil votos. Ele foi senador e prefeito de Nova Uguaçu (RJ). À época quando era prefeito, a Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) impetrou ação de improbidade administrativa contra o político por, segundo a denúncia, ele ter colocado a logo da prefeitura em caias de leite que foram distribuídas a crianças.
A eleição da Câmara Municipal do Rio de Janeiro teve um vereador do PSOL como o mais votado. Tarcísio Motta (PSOL) obteve 86.243 e foi seguido pelo filho do presidente Carlos Bolsonaro (Republicanos) com 71.000. O PSOL, DEM e Republicanos têm o maior número de vereadores eleitos, 7 cada sigla. Depois vem o PT, agora, com 4 parlamentares.
Pelas redes sociais, Lindberg confirmou a decisão do TSE.
“Trago uma boa notícia: O TSE acaba de deferir, por seis votos a um, minha candidatura”, disse o vereador eleito.
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