07 de agosto de 2024
Eleições 2022

TSE atende Pros e barra candidatura de Pablo Marçal para que partido apoie Lula integralmente

O goiano, até então, candidato à Presidência ainda não comentou decisão
Pablo Marçal é coach, nascido em Goiânia e o candidato com maior patrimônio: R$ 96 milhões. (Foto: reprodução)
Pablo Marçal é coach, nascido em Goiânia e o candidato com maior patrimônio: R$ 96 milhões. (Foto: reprodução)

O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou, nesta terça-feira (6), a candidatura do coach Pablo Marçal à Presidência, em mais um capítulo das disputas internas do Pros na Justiça. Desta vez, os ministros consideraram válida a anulação da convenção partidária realizada em julho que escolheu Marçal como candidato às eleições e aprovaram a entrada do partido à Coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A candidatura de Pablo vinha sendo inquirida por líderes do partido há semanas.

Pablo Marçal, que é goiano, nascido em Goiânia e, até então, o candidato a presidente mais rico, com um patrimônio de R$ 96 milhões, ainda não se manifestou publicamente à respeito da decisão. Já o presidente do Pros em Goiás, Dhone Ferreira, disse por meio de nota que Marçal já recorreu da decisão. “Nós vamos continuar com a campanha, mas caso seja indeferida novamente, nós não apoiaremos outro candidato à presidência aqui em Goiás”, diz o informe.

Em 31 de julho, o Pros havia aprovado a candidatura de Pablo Marçal em convenção. Na época, o partido era comandado por Marcus Holanda. No 5 de agosto, contudo, o ministro Ricardo Lewandowski, do TSE, o retirou do comando e pôs em seu lugar Eurípedes Júnior, fundador do partido. No mesmo dia, ele fez uma nova convenção para cancelar a candidatura própria do partido e integrá-lo à aliança do PT.

Devido ao “racha” no partido, em outra ocasião polemica, a Procuradoria Geral-Eleitoral se manifestou sobre a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que havia negado o pedido de Pablo para proibir o PROS de apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesta quinta-feira (8), o tribunal deve voltar a se reunir para analisar a coligação de Lula e, em decorrência da decisão contra Marçal, tende a confirmar a adesão do Pros à aliança do PT, formada também por PSB, PC do B, PV, PSOL, Rede, Solidariedade, Avante e Agir.


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