O Facebook removeu nessa quarta-feira (05/08) vídeo postado pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, no qual ele dizia que as crianças são “quase imunes” à covid-19. A empresa afirmou que a publicação violava regras de compartilhamento de informações enganosas sobre o novo coronavírus.
“Este vídeo inclui afirmações falsas de que um grupo de pessoas é imune à covid-19, o que representa uma violação de nossas políticas sobre desinformações prejudiciais”, disse um porta-voz do Facebook.
O porta-voz acrescentou que foi a primeira vez que a empresa de redes sociais removeu um post de Trump por desinformação sobre o novo coronavírus.
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Rota de colisão com Redes Sociais
O desgaste de Donald Trump com as redes sociais já vem de algum tempo. Em maio, o presidente norte-americano ameaçou fechar as redes sociais após o Twitter ocultar algumas publicações de Trump que não tinham comprovação de veracidade. Na ocaisão, o Twitter anexou um rótulo de verificação nos tuítes de Trump, recomendando que os leitores verificassem a procedência das afirmações. Nessa publicação, Trump escreveu que as cédulas por correio resultariam em “eleições fraudadas” e citou o governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, para criticar o método, embora outros estados também tenham utilizado votos por correio em suas prévias.
“O governador da Califórnia está enviando formulários de votação para milhões de pessoas que moram no estado, independentemente de quem elas sejam ou de como foram parar ali”, disse em seu perfil. “Muitas delas nunca consideraram votar antes […]. Esta será uma eleição fraudada. De jeito nenhum!”, afirmou.
Depois da reação da rede, Trump disse que as plataformas são parciais e ameaçou regulá-las “fortemente ou fechá-las”.
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