O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar um decreto sobre cibersegurança nesta terça-feira (31), disseram à agência de notícia Reuters fontes a par da situação, na primeira ação do republicano para tratar do que classificou como uma prioridade do governo.
O decreto deve encomendar várias revisões diferentes das ferramentas cibernéticas ofensivas e defensivas do governo, de acordo com as fontes, uma das quais informada sobre um esboço do decreto que circulou na semana passada.
A medida deve ocorrer na esteira de uma campanha presidencial dominada por manchetes frequentes relacionadas à cibersegurança, incluindo a invasão e subsequente vazamento de emails do Partido Democrata, parte do que agências de inteligência dos EUA determinaram ser uma operação de influência de grande envergadura concebida para ajudar Trump a conquistar a Casa Branca e atacar sua então adversária, a democrata Hillary Clinton.
Trump passou meses se recusando a aceitar as conclusões das agências, segundo as quais a Rússia foi a responsável pela operação, até dizer em entrevista coletiva de imprensa no dia 11 de janeiro que, “no que diz respeito às invasões, acho que foi a Rússia.
Em sua resposta, Trump desconversou dizendo que “nós também somos hackeados por outros países, e outras pessoas”, ao mesmo tempo prometendo realizar uma revisão das vulnerabilidades de todo o governo a ataques cibernéticos.
O decreto também deve dar início a uma auditoria das ferramentas cibernéticas de várias agências federais, buscar contribuições sobre maneiras de aprimorar as proteções para infraestrutura crítica e analisar os esforços governamentais para atrair e treinar uma mão de obra tecnicamente sofisticada, de acordo com duas das fontes a par do esboço, publicado primeiramente pelo jornal “Washington Post”.
O esboço do decreto também propõe formas de dar incentivos para que o setor privado adote medidas de segurança fortes.
MEDICAMENTOS
Em encontro com líderes da indústria farmacêutica, Trump prometeu nesta terça-feira diminuir os preços de medicamentos no país.
O republicano também disse que pretende reduzir os impostos e regulações sobre a indústria farmacêutica, além de acelerar o processo de aprovação de novos medicamentos. Em troca, ele pediu aos executivos que mantivesses suas fábricas nos EUA.
(FOLHAPRESS)
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