23 de novembro de 2024
Política

Tribuna do Planalto: Quem é quem na oposição

 

O Jornal Tribunal do Planalto dessa semana traz um raio x dos deputado da oposição. O levantamento foi feito pelo Repórter Marcelo Tavares.

 

Bruno Peixoto (PMDB)

O deputado tem discursos que muitas vezes se distanciam de suas ações na prática. Ou seja, adota uma fala de oposição, mas deixa lacunas para oposicionistas desconfiarem de sua postura. No caso da Celg (leia na matéria) votou junto com o governo.
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Daniel Vilela (PMDB)
Enquanto líder do PMDB na Assembleia teve uma atuação de destaque, sempre com discursos fortes quando subia à tribuna. Depois que deixou a liderança do partido sua atuação está mais amena e quase não tem buscado a tribuna para fazer discursos de oposição.
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Francisco Gedda (PTN)
Conseguiu chegar a Assembleia com o apoio do ex-governador Alcides Rodrigues, mas não é enfático na defesa de seu governo. Afirma que faz oposição desde o começo do seu mandato, mas tem atuação discreta na Assembleia.
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Humberto Aidar (PT)
Não esconde que é amigo do governador Marconi Perillo (PSDB), por isso é um parlamentar visto com certa desconfiança entre os demais colegas de oposição. Mas, no geral, sempre vota acompanhando a decisão definida pela bancada do seu partido.
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Isaura Lemos (PC do B)
É um nome visto com desconfiança porque já pertenceu à base de apoio de Marconi Perillo. Atualmente faz oposição, vota junto com o grupo, mas tem dificuldades em se posicionar como forte oposição dentro da Casa.
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Karlos Cabral (PT)
Da região de Rio Verde, tem um posicionamento mais forte em alguns momentos, dependendo do tema do debate. Em outras oportunidades segue uma atuação discreta. Também sempre acompanha as decisões do partido.
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Luis Cesar Bueno (PT)
Presidente metropolitano do PT, o deputado também faz críticas efusivas ao governo. O parlamentar, porém, peca na hora da ação. Na quarta, 23, por exemplo, fez um duro discurso contra o projeto da Celg, mas não ficou para a votação.
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Luiz Carlos do Carmo (PMDB)
Quase não faz oposição. Irmão do pastor Oídes José do Carmo, da Assembleia de Deus, tem como base, principalmente, os fieis da igreja. Até por isso, talvez, prefira abrir mão de uma atuação oposicionista mais destacada.
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Major Araújo (PRP)
Já pertenceu à base de apoio de Marconi Perillo, mas depois que foi para a oposição tem adotado um posicionamento firme contra o governo. Faz discursos fortes e contundentes contra o Executivo estadual.
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Mauro Rubem (PT)
É considerado o parlamentar mais radical na Assembleia, que não poupa criticas ao governo. Não perde uma oportunidade de cutucar os tucano e questionar matérias do governo. Tem discursos fortes e ações diferenciadas na oposição.
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Nélio Fortunato (PMDB)
É irmão do ex-prefeito de Trindade Ricardo Fortunado (PMDB). Nélio tem atuação bem discreta na Assembleia. Quase não aparece no plenário e quando vai às sessões não costuma usar a tribuna ou se posicionar sobre os assuntos em debate.
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Ney Nogueira (SDD)
Aliado do ex-governador Alcides Rodrigues, é um parlamentar que tem ações de deputado de oposição. Seu perfil, porém, não é de fazer discursos fortes ou de ataques ao governo. Segue, quase sempre, a linha mais oposicionista da Casa.
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Paulo Cezar Martins (PMDB)
Peemedebista visto com desconfiança entre os colegas porque tem relacionamento com membros governistas. Às vezes chega a fazer discurso contra o que a oposição defende. No ano passado, deixou colegas contrariados após retirar assinatura de requerimentos para instalação de CPIs.
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Samuel Belchior (PMDB)
Presidente regional do PMDB, o deputado é criticado por não ter uma atuação mais destacada na Assembleia. O parlamentar faz discurso forte e contundente quando sobe na tribuna, o que é raro. As suas ausências nas sessões também são criticadas.
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Simeyzon Silveira (PSC)
É visto como um parlamentar que tem um posicionamento dúbio. Tem discurso forte, mas não atua contra a gestão tucana. Ele foi um dos deputados de oposição que também retirou a assinatura para instaurar CPIs, no ano passado.
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Wagner Siqueira (PMDB)
O deputado está voltando para Assembleia depois de um período na Secretaria de Habitação de Goiânia. Antes de ir para a Prefeitura de Goiânia, tinha uma atuação contundente de oposição.

 


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