Três vereadores se apresentam como pré-candidatos a prefeito de Goiânia. Dra Cristina (PSDB, mas que vai para o PL); Felizberto Tavares (PL, mas que deve ir para o Podemos) e Paulinho Graus (PDT). Os parlamentares já não almejam uma nova disputar por uma vaga na Câmara Municipal.
Dra Cristina deixará o PSDB e se filiará no Partido Liberal (PL) para disputar a prefeitura de Goiânia. Dra Cristina ressalta que há um risco de divisão de votos da oposição, mas que isso será possível saber, somente no processo eleitoral. A parlamentar analisa que não é ruim o fato de ter muitas candidaturas.
“Esse é um risco, eu estou vendo com bons olhos esse número grande de candidaturas. As pessoas tem uma visão maior, um aprofundamento em determinadas áreas para discutir os problemas da cidade. Vamos ver como podem se unir as candidaturas com aqueles que poderão ser vice. Talvez esse número de oito candidaturas possa ter uma redução”, destacou.
O vereador Felizberto Tavares, atualmente filiado junto ao Partido Liberal (PL) deixará a legenda. Ele havia se manifestado que poderia ir para o PRTB. Com a possibilidade do deputado Charles Bento podendo disputar a eleição majoritária em Goiânia, Tavares pode ter como destino o Podemos.
“Sim, recebi um convite da executiva do Podemos na presença do deputado federal José Nelto, a intenção é de manter uma estrutura política, mesmo porque tem candidato a presidente em 2022, mantenho conversas com o PRTB, não está nada descartado, o momento é de diálogo, de tirar todas as dúvidas de mensurar os detalhes da complexidade de uma candidatura majoritária, a gente tem que levar em consideração vários fatores, declarou.
Pelo PDT, o vereador Paulinho Graus é pré-candidato a prefeito. O partido tem projeto de lançar nomes nas capitais, como forma de trabalhar o projeto político da candidatura de Ciro Gomes a presidente, em 2022. Paulinho Graus faz parte da base do prefeito Iris Rezende (MDB) e o apoiou em eleições anteriores. Ele disse que “Iris é bom”, mas que “Ele pode ser melhor”, enquanto prefeito.
“Eu respeito o Iris, foi meu professor. O PDT caminhou várias vezes com ele, o legado é inquestionável, mas precisamos de um debate de ideias com uma Goiânia mais moderna, eficaz. Iris é diferente dos outros, pessoas da mesma idade dele não conseguem fazer o mesmo que faz. Ele é capaz, ele é bom, mas eu posso ser melhor que ele, é isso que tenho a dizer”
Leia mais sobre: pré-candidatos / Política
