28 de dezembro de 2024
Ampliação • atualizado em 27/12/2024 às 17:56

Três novas unidades prisionais serão construídas em Goiás até julho de 2025

As prisões serão nas cidades de Caldas Novas, Formosa e Novo Gama, com investimento total de R$ 102 milhões
Serão três novas unidades prisionais inauguradas no primeiro semestre de 2025. Foto: DGPP
Serão três novas unidades prisionais inauguradas no primeiro semestre de 2025. Foto: DGPP

A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) de Goiás anunciou que, até julho de 2025, o Estado terá mais três unidades novas unidades prisionais construídas. As prisões serão sediadas em Caldas Novas, Formosa e Novo Gama. Juntas, elas totalizam um investimento de R$ 102 milhões.

As unidades prisionais de Caldas Novas e Formosa, têm previsão de conclusão até julho, e Novo Gama, com entrega prevista em fevereiro. Os novos complexos prisionais vão aumentar 1.100 vagas em Goiás.

Ampliação do sistema prisional

Além destas novas 1.100 vagas previstas, está em andamento a ampliação do Presídio Estadual de Anápolis, que vai adicionar mais 150 vagas, com investimento de R$ 12,4 milhões. Em 2024, o Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia, recebeu 1.600 novas vagas, sendo 800 na Casa de Prisão Provisória (CPP) e outras 800 na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), com investimentos de R$ 110 milhões.

O diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, enfatizou a importância da aplicação nas ampliações e modernização das unidades prisionais do Estado. “Os investimentos são primordiais para que Goiás continue sendo um modelo em controle e prevenção da criminalidade carcerária no Brasil, assim como na ressocialização dos apenados”, pontuou.

Reformas e modernização

Além das construções, a DGPP tem realizado reformas significativas. A própria POG recebeu melhorias estruturais e equipamentos de body scan (sistema de raio-x corporal), somando R$ 4,5 milhões em recursos aplicados nos últimos dois anos. Já a Unidade Prisional de Senador Canedo foi modernizada com áreas específicas para atendimento de saúde e educação, com custo de R$ 669 mil.

Outras ações incluem a ampliação da utilização de tornozeleiras eletrônicas, com 10 mil equipamentos em operação, e a aquisição de 1.950 coletes antibalísticos para os agentes de segurança, com investimento de R$ 4,2 milhões. Essas iniciativas visam melhorar tanto a gestão das unidades quanto a proteção de servidores e da sociedade.


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