26 de dezembro de 2024
Operação • atualizado em 22/11/2024 às 12:50

Três militares que atuaram em Goiás são indiciados pela PF em investigação

No inquérito que investiga o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, constam três militares do Exército com atuação em Goiás
O general Mário Fernandes comandou o Comando de Operações Especiais em Goiânia. (Foto: Isac Nóbrega/PR).
O general Mário Fernandes comandou o Comando de Operações Especiais em Goiânia. (Foto: Isac Nóbrega/PR).

Na lista de indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, constam três militares do Exército com atuação em Goiás. Entre eles, está o general Mário Fernandes, que comandou o Comando de Operações Especiais em Goiânia.

Além dele, foram indiciados o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, preso na operação desta semana por sua participação no planejamento das mortes, e o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas, suspeito de envolvimento no planejamento de um golpe de Estado.

Conforme divulgado pelo Diário de Goiás, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, oficial lotado em Goiânia e preso na terça-feira (19) também está sendo investigado. Seu nome não consta na lista de indiciados pois ele ainda será ouvido pela polícia na próxima semana. O nome de Rodrigo foi o que mais surpreendeu o Exército na Operação Contragolpe da Polícia Federal (PF).

O plano do qual ele teria participado tem características de terrorismo e faz relembrar as suspeitas de que o ministro Alexandre de Moraes seria trazido e morto em Goiânia, como já foi apurado nas investigações. Chama a atenção a operação ocorrer uma semana depois de um atentado suicida em Brasília utilizando explosivos e também durante o encontro dos líderes do G20 no Rio de Janeiro.


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