Três elevadores despencaram no Rio de Janeiro, em menos de 24 horas. O primeiro acidente ocorreu no domingo (30), no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. O segundo, na manhã desta segunda-feira (1º), no prédio da Secretaria Estadual de Fazenda. O terceiro foi registrado em Copacabana, na mesma data.
O primeiro caso aconteceu no domingo (30), quando um paciente que estava internado na unidade de saúde era transportado da enfermaria de neurocirurgia para a área de emergência da unidade. Conforme informações repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e divulgadas pela CNN, a porta do elevador caiu e causou o seu descarrilamento. Após o acidente, o homem ficou cerca de 16 minutos preso e recebendo tentativas de reanimação, que não foram suficientes para salvá-lo.
O paciente sofria uma doença crônica, tinha acabado de passar por uma reanimação cardiorrespiratória e estava sendo transferido de andar justamente pelo agravamento do quadro. Por meio de nota, a direção do hospital disse que vai abrir uma sindicância para averiguar o caso e que um novo conjunto de elevadores está em processo de licitação para compra.
Já no segundo acidente, no prédio da Sefaz, o elevador ultrapassou o teto do 20ª andar e feriu uma servidora. De acordo com o G1, a mulher ficou presa no equipamento após o incidente e precisou sair por uma abertura usada em casos de emergência. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminha a um hospital.
Em nota, a Secretaria de Fazenda informou que a empresa especializada na manutenção dos elevadores realiza ações mensais. Segundo uma vistoria realizada em 21 de junho, os elevadores estavam em perfeitas condições de uso. Dois técnicos em mecânica também trabalham em regime de dedicação exclusiva para atender chamados emergenciais.
O terceiro acidente ocorreu no prédio 35 da Rua Barão de Ipanema, em Copacabana. O elevador despencou e foi parar no poço. Um funcionário da empresa que fazia a encontrava-se dentro do equipamento, na realização de manutenção, morreu na hora. De acordo com a Agência Brasil, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) irá investigar os acidentes.
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