O Ministério da Saúde ampliará o tratamento de Parkinson voltado para pacientes que sofrem com transtornos psicóticos, com a inclusão do medicamento clozapina, que será disponibilizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
“Ele [o medicamento] já era utilizado para o tratamento da esquizofrenia, e nós recebemos uma demanda, com base na atualização do protocolo clínico de Parkinson e avaliamos as evidências científicas de eficácia e segurança deste medicamento”, informou a diretora adjunta do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério, Vânia Canuto.
O Ministério deverá elaborar um protocolo clínico com orientações para que o medicamento passe a ser receitado e utilizado na rede pública de saúde em até 180 dias. “Por meio de estudos científicos, comprovados que ele tinha eficácia em pacientes que têm Parkinson e desenvolvem psicose. Não são muitos pacientes, mas alguns desenvolvem. O tratamento da psicose em Parkinson impacta na qualidade de vida desses pacientes reduzindo hospitalização e mortalidade”, explicou Vânia Canuto.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, pelo menos 1% da população mundial desenvolve a doença de Parkinson após os 65 anos de idade. Só no Brasil, 220 mil pessoas são afetadas pela doença, que traz tremores constantes nas mãos e outros sintomas mais graves.
Com informações do Ministério da Saúde
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