12 de setembro de 2024
Economia

Transporte urbano impacta a inflação de Goiânia

Os aumentos das passagens de ônibus urbano e das tarifas de água e esgoto impactaram o índice da inflação de Goiânia no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Superintendência de Estatísticas, Pesquisa e Informações Socieconômicas (Sepin) da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), ficou em 1,19%, o segundo maior em quase dois anos, superado apenas pela taxa registrada em janeiro último, de 1,37%. No acumulado do ano, a inflação de Goiânia chegou a 3,68%, praticamente igual ao índice do mesmo período do ano passado, de 3,7%.

No mês passado, as tarifas de água e esgoto subiram 5,42%, enquanto as passagens de ônibus urbano aumentaram 3,2% (índice proporcional a apenas 12 dias de vigência do novo preço no mês). O grupo transporte teve variação positiva de 1,68%, embora os preços dos etanol (-2,02%) e da gasolina comum (-0,37%), tenham recuado na comparação com o mês de abril.

O grupo vestuário também pesou no índice da inflação de Goiânia em maio. O aumento foi de 2,82% motivado pela alta das roupas de inverno, principalmente, algumas peças como camiseta masculina (11,79%), blusa feminina (9,06%), roupa de bebê (9%) e até bijuterias (13,04%).

 

Alimentos

Quase todos os grupos que compõem o índice da inflação de Goiânia tiveram alta no mês passado. A exceção foi a comunicação que ficou estável. A alimentação variou 0,87%, embora seja o grupo que tem o maior peso na formação do IPC. Os produtos que mais influenciaram essa alta foram a cebola (25,76%), tomate (15,42%) e repolho (11,83%).

Os ingredientes básicos do prato do dia a dia do brasileiro também pesaram na inflação. O arroz registrou alta de 2,31% e o feijão carioca subiu 2,24%. O frango inteiro teve aumento de 2,51%, e o óleo de soja variação de 2,38%. A cerveja sofreu reajuste no mês passado, de 3,8%. Com a alta dos produtos básicos, a alimentação fora de casa subiu 0,66%.

O aumento de 61,55% nos preços dos ingressos dos jogos de futebol puxaram para cima os custos com despesas pessoais que teve acréscimo de 1,95%, em maio, na comparação com abril. No grupo educação o que pesou foi o curso de informática (15,17%), enquanto no grupo de saúde de cuidados pessoais, que teve variação de 0,5%, a alta foi puxada pelos preços de consultas médicas (0,99%), papel higiênico (3,41%) e sabonete (2,25%).

 

Cesta básica

No mês passado, o goianiense que ganha salário mínimo (R$ 622,00) teve de desembolsar R$ 212,47, para adquirir os 12 itens da cesta básica. Esse valor é 0,86% superior ao registrado no mês de abril.

Dos 12 itens da cesta, quatro tiveram queda (carne, leite, farinha/massa e café), três ficaram estáveis (pão, margarina e frutas) e cinco registraram aumentos (feijão, arroz, legumes/tubérculos, açúcar e óleo). (Segplan)


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