Em Brasília, a greve também parou o sistema de transporte público. Estações de metrô amanheceram fechadas e ônibus deixaram de circular.
Sem conseguir acessar o metrô, o eletrotécnico Nilton César Lima, 35, desistiu de ir ao trabalho. “Não tenho como chegar”, afirma ele, que também diz ser a favor da greve geral contra a reforma de Previdência. “Ela só lasca com o trabalhador”, diz.
Com a paralisação, motoristas ofertam transporte “pirata” a quem passa na região da rodoviária do Plano Piloto, vazia nessa sexta-feira (28). Mais cedo, a Advocacia-geral da União obteve uma liminar que suspende a paralisação total dos serviços de transporte rodoviário e metroviário e obriga o funcionamento mínimo de 30% da frota. Apesar da decisão, a Secretaria de Mobilidade do DF afirma que ônibus e metrô continuam parados.
Cerca de 160 mil pessoas utilizam o metrô por dia no DF. Outras 650 mil utilizam o transporte rodoviário. (Folhapress)
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