20 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 01:12

Transporte coletivo: motoristas aprovam greve para Goiânia e Região Metropolitana

Os motoristas e funcionários das empresas de ônibus de Goiânia e da Região Metropolitana aprovaram na manhã deste domingo (7) uma nova greve da categoria. Em reunião na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo (Sinttransporte), no Setor Bueno, os trabalhadores decidiram por iniciar a paralisação no dia 15 de maio.

O presidente da entidade, Alberto Magno, informou, após decisão, que a falta de uma proposta para o reajuste dos salários, de acordo com a Data Base de março passado, levou a categoria à decisão pela greve. Durante a semana, o sindicato fará a comunicação legal ao SET (Sindicato das Empresas de Transporte).

Magno informou que as empresas “condicionaram o reajuste ao aumento da tarifa”. A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), presidida pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, recebeu o processo de pedido de alteração na tarifa, na última quinta feira (4).

Em entrevista ao Diário de Goiás, na última sexta-feira (5), Gustavo Mendanha confirmou o recebimento do pedido e afirmou que os veículos do transporte coletivo estão em situação precária.

“Desde fevereiro as empresas estão esperando essa reunião deliberativa para saber se ocorrerá o reajuste. É importante dizer que somente ontem esse documento chegou as minhas mãos, de tudo que já foi feito. A CMTC chegou a um valor de R$ 4, o que eles esperam que seja o resultado, inclusive o ofício do presidente Fernando Meireles. Algumas pautas que já conversamos algumas vezes sobre muita coisa que nós estamos cobrando para que seja discutido esse reajuste como o aumento da frota, os ônibus estão em condições precárias, a construção de pontos de ônibus na Região Metropolitana, a limpeza dos pontos já existentes e  a segurança”, disse ele.

As empresas solicitam o aumento da tarifa para R$ 4,00 em toda região metropolitana. Já os motoristas reivindicam o reajuste da inflação anual, de 4,69% mais o mesmo índice de reajuste real, ou seja, 9,38%


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