12 de agosto de 2024
Brasil

Traição a Temer na votação do teto foi marginal, mas atingiu todos os aliados

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As defecções na base de Michel Temer foram pequenas na votação da PEC do Teto, mas todas as siglas governistas registraram ou ausências ou votos contrários à proposta prioritária do Palácio do Planalto para 2016. A principal “traição” ocorreu no PSB, partido que até 2013 transitava na órbita do PT.

Dos 32 integrantes da bancada do partido do ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), 10 votaram contra o congelamento dos gastos federais.

O próprio ministro foi exonerado por Temer para retomar o mandato por um dia e engrossar a votação a favor da proposta.

Das principais siglas de apoio a Temer, o PMDB, partido do presidente, o PSDB e o PRB votaram em peso a favor da PEC. Mas as três legendas tiveram ausências: 4, 4 e 2, respectivamente, entre elas o candidato derrotado de Temer à Prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo (PMDB).

O PPS do ministro da Defesa, Raul Jungmann, também votou rachado: 4 votos a favor da PEC, 3 contra e 1 ausência.

No PP houve 2 votos contra e 5 ausências (de uma bancada de 47 deputados), entre eles o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA).

Na oposição, a principal discrepância em relação à posição contrária à proposta se deu no PDT, com 6 dos 19 votos da bancada favoráveis ao projeto de Temer.


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