Os diretores do sindicato que representa os trabalhadores da Equatorial em Goiás (STIUEG – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Goiás) fizeram um ato de advertência para a empresa nesta quarta-feira (12), após denúncias de assédio moral.
De acordo com Igor Dias, que faz parte do STIUEG, esta foi uma forma de munir os trabalhadores para conseguir identificar as situações de assédio aos quais estão submetidos e denunciar às CIPA’s (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e ao STIUEG, para que se possam tomar as medidas cabíveis junto aos órgãos competentes como o Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e governos.
“Infelizmente, a situação dos trabalhadores da Equatorial vem piorando a cada dia. O assédio moral na Equatorial se dá de diferentes formas: ameaças de demissões constantes, metas impossíveis de serem cumpridas, sobrecarga de trabalho, humilhações, rejeição de atestados médicos para tratamento de saúde, ridicularização dos doentes ou que apresentam alguma enfermidade, falta de ferramentas adequadas, redução de regras de segurança de trabalho, impedimento do sindicato de entrar na empresa para fiscalizar são alguns dos principais males sentidos pelos trabalhadores da empresa e até mesmo assédio sexual”, afirmou o STIUEG.
Ainda conforme explicou parte da direção do sindicato, há relatos de assédio moral constantes, principalmente por meio de grupos de aplicativos de mensagens WhatsApp. “Os trabalhadores estão adoecidos e não aguentam mais esse estado que foi instaurado após a Equatorial assumir a empresa de distribuição de energia em Goiás”, continuam o informe do STIUEG.
Além do protesto realizado, o sindicato distribuiu uma cartilha que ajuda a qualquer trabalhador a identificar o que fazer e como reunir provas contra os assédios. O STIUEG também orientou aos trabalhadores a denunciarem nas CIPA’s, aos diretores do sindicato e MPT qualquer forma de assédio sofrido pelos mesmos.
O Diário de Goiás procurou a Equatorial por diferentes formas de contato – telefonemas, e-mail e mensagens por WhatsApp – mas a empresa não retornou à reportagem até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
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