15 de setembro de 2024
Geral

Trabalhadores da aviação paralisam atividades

Por uma hora os aeroviários e aeronautas paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (22) em aeroportos de todo país. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foram registrados 12 cancelamentos e dez atrasos durante a paralisação. Já no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, 13 voos registraram atrasos, mas não houve cancelamentos. A paralisação também provocou problemas no Distrito Federal, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

Em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, houve um cancelamento e quatro atrasos. No terminal internacional de Guarulhos houve confusão. Sindicalistas queriam impedir a entrada de funcionários de companhias aéreas.

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou ao Diário de Goiás que em Goiânia as operações não apresentaram grandes problemas. Segundo o órgão, não houve nenhum vôo em atraso ou cancelado.

A paralisação nacional dos trabalhadores começou às 6h e terminou às 7h e teve como objetivo pressionar as companhias aéreas a atender a revindicações da categoria. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou um efetivo mínimo de 80% dos profissionais durante o ato. A multa em caso de descumprimento seria de R$ 100 mil.

O movimento foi decidido em assembleia realizada na semana passada, após as entidades patronais terem proposto um reajuste de 6,5% nos salárioss, que corresponderia a um pequenho ganho real, de 0,17% e 8% nos vales-alimentação e refeição. 

A proposta foi considerada “inaceitável” pelos trabalhadores. Aeronautas e aeroviários reinvindicam aumento de 8,5% nos salários e demais benefícios. Uma assembleia foi marcada nesta quinta-feira (22), para as 15h, para avaliar resultados da mobilização e definir os rumos do movimento nos dias seguintes.


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