O ex-secretário de Justiça do Distrito Federal, Anderson Torres, terá prazo até a próxima segunda-feira (16) para se apresentar à Justiça brasileira, caso contrário, o Poder Executivo pedirá sua extradição ao governo dos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Torres é investigado por envolvimento nos atos golpistas e antidemocráticos contra os Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Sua prisão preventiva já foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, entretanto, ainda está nos Estados Unidos de férias.
Além do envolvimento com os atos bolsonaristas, Anderson também tem contra si provas recentes encontradas em buscas da Polícia Federal. Na última terça-feira (10), a PF encontrou na casa do ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, uma minuta, ou seja, uma proposta de decreto para o então presidente instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O documento encontrado no armário de Torres tinha o objetivo de reverter o resultado da eleição, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vencedor. Tal medida seria inconstitucional e criminosa.
Com informações do Metrópoles
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