A Torcida Organizada Força Jovem divulgou uma nota oficial em sua página oficial no Facebook, trazendo sua versão a respeito dos lamentáveis fatos ocorridos na cidade de Iporá, por ocasião do confronto entre Iporá x Goiás pela penúltima rodada da fase de classificação do Campeonato Goiano.
No texto reclamações a respeito das condições do Estádio Ferreirão, que segundo a torcida, não estava preparado para receber uma partida oficial. “Ao chegar em Iporá , nos deparamos com uma estrutura precária, muita desorganização e apenas uma bilheteria para atender, alguns torcedores foram obrigados a conseguir ingresso na bilheteria adversária”.
A nota coloca a responsabilidade do quebra-quebra ocorrido em um estabelecimento comercial em pessoas de Iporá, que teriam provado a confusão. “Torcedores locais de Iporá, se aproveitaram que o comboio passou e atacaram os 2 últimos onibus, com o arremesso de pedras, garrafas e demais objetos”.
Confira a nota oficial
A diretoria da Força Jovem Goiás vem por meio deste esclarecer alguns fatos ocorridos na nossa caravana para Iporá-GO. Numa caravana como essa, a maior dos últimos 15,20 anos de uma torcida do centro oeste, foram cumpridas todas solicitações e cronogramas em conjunto com a Polícia Militar do Estado de Goiás, como a revista rotineira em São Luiz dos Montes Belos-Go. Não tivemos autorização para fazer nenhuma parada para refeições ou uso de banheiro.
Ao chegar em Iporá , nos deparamos com uma estrutura precária, muita desorganização e apenas uma bilheteria para atender, alguns torcedores foram obrigados a conseguir ingresso na bilheteria adversária, o que já poderia ter causado um grande tumulto, bem no começo, isso por que já vinhamos sofrendo ofensas por parte da torcida adversária, ofensas que ignoramos pelo melhor andamento da situação. Ao adentrar ao estádio, o que vimos foi um total desrespeito e descaso com o Estatuto do Torcedor.
O local a lanchonete não tinha alimentos e por todo lado havia entulho, pedras e latas cheias e vazias. Ao sair respeitamos novamente as exigências e tudo estava normal, os ônibus seguiram com a escolta da PM, quando ao passar por um bar na saída da cidade, torcedores locais de Iporá, se aproveitaram que o comboio passou e atacaram os 2 últimos onibus, com o arremesso de pedras, garrafas e demais objetos , protamente torcedores desceram para proteger a integridade física das pessoas que se encontravam acoadas dentro dos ônibus, mulheres, crianças e todos os demais passageiros.
As autoridades locais constataram de imediato a veracidade de todo ocorrido. Os poucos sangue sugas da imprensa escolheram a versão que vende jornal. Apenas nos defendemos. Fomos e voltamos sem poder fazer nenhuma parada, não tivemos acesso a locais para compra de alimentos e nem banheiros para fazer nossas necessidades, tivemos um prejuízo com a depredação de nossos ônibus de quase 4 mil reais.
Não estamos aqui para ausentar nossa culpa, mas quantas e quantas vezes seremos recebidos de forma rudi e sairemos como os únicos culpados? É preciso que se leve em consideração que as agressões não partem somente de nossos membros, e que a prevenção da federação em estádios e cidades do interior inexiste. Todas as torcidas do Estado, que vão ao interior passam por esse tipo de situação, justamente por serem colocados jogos em praças esportivas sem a mínima condição, com um revanchismo plantado pelos políticos e dirigentes dessas pequenas cidades, com um pré julgamento antecipado de nossa torcida e enquanto só as organizadas da capital forem as culpadas, esse tipo de situação ocorrerá.
Não vamos nos colocar como vítimas, sabemos e assumimos nossa responsabilidade, mas é só observar quantos episódios de disordem e violência já ocorreram somente nesse campeonato no interior e na capital. Pra tentar vencer o problema da violência primeiro teremos que vencer a barreira da hipocrisia.
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