Horas após a renúncia de Boris Johnson, agora ex-primeiro-ministro do Reino Unido, o deputado britânico Tom Tugendhat anunciou que pretende concorrer à sucessão de Johnson. O parlamentar, do Partido Conservador também é chefe da comissão de Assuntos Exteriores no Parlamento britânico e teve sua candidatura divulgada em uma coluna no jornal “The Daily Telegraph”. Ele é um dos nomes cotados, segundo texto do jornalista Marcelo Mariano, publicado no Diário de Goiás ainda nesta quinta-feira.
Como informado anteriormente, Tom já havia dito sobre sua escolha em liderar o Partido Conservador para conseguir uma “coalizão ampla”. “Já servi antes, nas Forças Armadas e agora no Parlamento. Agora espero responder ao chamado mais uma vez como primeiro-ministro”, disse ele em entrevistas.
Na internet, porém, as pessoas se dividem: internautas ingleses publicaram diversos tuítes a favor e contra sua candidatura. Muitos são contra e, claro a favor, por conta do político ter um tom mais duro contra a China e críticas à gestão governamental de retiradas de tropas no Afeganistão.
Agora porém, o caminho é longo, já que a nomeação de um novo primeiro-ministro é um processo por etapas que pode demorar várias semanas, até meses. Após os interessados apresentam a sua candidatura, tal qual Tugendhat, à liderança do Partido Conservador eles precisam do apoio de, no mínimo, oito deputados conservadores.
Os deputados então realizam votações destinadas a reduzir o número de candidatos com várias rondas: na primeira, todos os candidatos que obtenham menos de 18 votos são eliminados; na segunda, todos os que obtenham menos de 36 votos saem da corrida. O processo se repete até que sobrem dois candidatos que serão, então, votados por todos os membros do Partido Conservador via correspondência, com o vencedor a ser nomeado o novo líder.
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