O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás abriu nesta quarta-feira (2410) um processo de Sindicância para apurar a conduta de desembargadores em um processo envolvendo o Padre Robson. No documento, o presidente Carlos Alberto França salienta que dois magistrados que estão envolvidos no processo “apresentaram requerimento da instauração de sindicância para apurar os atos”, além de colocarem à disposição seus respectivos sigilos fiscais e bancários.

Os magistrados foram citados em reportagem exibida pelo Fantástico no último domingo (21) que divulgou novas mensagens de áudio.  Segundo os investigadores, Padre Robson e os seus advogados tinham uma porta aberta com alguns desembargadores do TJ-GO. 

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Na matéria, o Fantástico menciona um processo que envolveu a compra de desembargadores responsáveis pelo julgamento em segunda instância num processo envolvendo a Afipe. Derrotados, na primeira etapa do julgamento, o religioso teria desembolsado até R$ 750 mil reais para obter a decisão em seu favor.

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O presidente ainda determina que sejam tomadas providências no sentido de buscarem todos os “autos de apelação” envolvidas no julgamento de segunda instância. Além do mais, o Padre Robson deverá se manifestar “sobre os fatos narrados” no prazo de dez dias, além do advogado que na reportagem aparece como interlocutor do evangelizador com o Tribunal.

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