A paciência do Flamengo com Guerrero chegou ao limite. Fora mais uma vez de uma partida importante do time, o atacante alegou seguir com dores na coxa esquerda para não atuar na derrota por 2 a 0 para o Grêmio.
A crise foi agravada após a coluna do jornalista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, noticiar que o clube tem em mãos dois laudos médicos que contradizem a versão do jogador, o que só subiu a temperatura.
Independentemente da questão da mais recente contusão do camisa 9, fato é que o peruano já não tem nem mais o apoio daqueles que mais queriam a sua permanência, como o presidente Eduardo Bandeira de Mello por exemplo, principal avalista para a extensão do contrato que vence em 10 de agosto.
Sempre favorável à permanência, Bandeira repetiu diversas vezes publicamente que desejava contar com o jogador, mas nunca houve uma contrapartida explícita por parte do peruano, que fez uma pedida considerada irreal pelo Rubro-negro.
Guerrero deseja ampliar o acordo por três anos e manter as mesmas bases financeiras, algo considerado impossível pela cúpula do Flamengo. O centroavante quer ainda receber os meses de salários referentes ao período em que esteve suspenso por doping, hiopótese descartada pela direção do clube.
Com a contratação mais emblemática da gestão de Bandeira arrumando as malas, o técnico Mauricio Barbieri trabalha com o que tem em mãos, casos de Uribe, Henrique Dourado e o jovem Lincoln. Caso a saída iminente de Guerrero seja confirmada, o trio de atacantes terá a responsabilidade de marcar os gols que conduzirão o time às vitórias daqui até dezembro.
Após passar a semana em Porto Alegre e encarar o Grêmio por duas vezes, a delegação retorna ao Rio de Janeiro e inicia a sua preparação para o duelo de quarta-feira diante do Cruzeiro, às 21h45, no Maracanã, válido pelas oitavas da Copa Libertadores.
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