16 de dezembro de 2024
Política

“Temos que passar pelo sacrifício”, diz Schreiner sobre uso do FCO pelo Estado

Deputado federal José Mário Schreiner (DEM), que também é presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) - Foto: Arquivo DG
Deputado federal José Mário Schreiner (DEM), que também é presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) - Foto: Arquivo DG

O deputado federal José Mário Schreiner (DEM), que também é presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e vice-presidente da frente parlamentar agropecuária da região Centro-Oeste. Em entrevista ao Jornal Bandeirantes na rádio Bandeirantes 820 de Goiânia, disse que apoia o uso do FCO para que seja feitos investimentos pelo Estado de Goiás, principalmente no que se diz a manutenção das rodovias goianas.

“A gente tem que aprofundar um pouco mais para que possa se ter isso mais claro. Temos que entender o momento que estamos vivendo. Qual a opção que o governo tem em está por exemplo recuperando a nossa malha viária e aqui eu não estou jogando nem de um lado e nem de outro, nós temos que ser claros nas nossas colocações”, explica Schreiner.

Como exemplo, o deputado explica que, o Mato Grosso achou uma solução. “Ele criou um imposto sobre a produção, aonde o produtor rural paga R$ 0,50 centavos por saca de milho, R$ 2 e pouco por saca de soja, R$ 50 por cabeça de gado comercializado. Com isso o governo do Mato Grosso arrecadou R$ 1bi e 700 milhões. Então, esse foi um posicionamento que inclusive está dando muita discussão”.

“A opção que o governo de Goiás teve não foi essa de cobrar da população. Muitos governos preferem isso, e essa não foi a opção do governador Ronaldo Caiado. A solução é buscar um empréstimo através do FCO”, acrescenta o deputado.

Além disso, o deputado coloca em pauta a falta de saídas. “Nós não temos outro caminho, eu não tomei uma decisão pessoal, eu consultei as pessoas e claro que resta algumas dúvidas sobre o que estamos tirando do setor produtivo. Mas, não há outra saída, todo mundo tem que passar pelo sacrifício”, disse.

Ainda segundo José Mário, é um momento transitório. “Uma situação onde ela tem um determinado tempo 3 á 4 anos para que o Estado possa dar minimamente condições de nós estarmos melhorando as rodovias e mais que isso, as pessoas precisam entender que nós estamos cuidando de um patrimônio público”, esclarece.

De acordo com o deputado, ao deixar essas rodovias da forma que estão, a cada ano que não se tem manutenção, ela se degrada por seis anos. “Qual o patrimônio que nós temos hoje em rodovias, são bilhões e bilhões gastos para construção dessas rodovias. Nós precisamos zelar disso, é muito fácil eu resolver o meu problema, agora quando se olha do contexto geral, precisamos entender que precisamos fazer um sacrifício”, conclui.


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