26 de dezembro de 2024
Brasil

Temer diz que movimento contra teto de gastos ‘não pode ser admitido’

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em jantar com a base aliada, o presidente Michel Temer criticou os partidos de oposição contrários à proposta do teto de gastos públicos e disse que qualquer movimento para derrotá-la “não pode ser admitido”.

No discurso para uma plateia de cerca de 210 deputados federais, o peemedebista defendeu que a eventual aprovação da iniciativa não é apenas uma vitória do governo federal, mas também da classe política.

“Nós estamos cortando na carne com essa proposta e todo o qualquer movimento ou ação corporativa que possa tisnar a medida do teto de gastos públicos não pode ser admitida”, disse.

Segundo ele, ao aprovar a medida, a os Poderes Executivo e Legislativo “estarão fazendo história”. O peemedebista ressaltou que seu objetivo é chegar no último dia do mandato erguendo as mão e dizendo que salvou o país.

“Nós estamos fazendo história até o último dia do governo federal. E, lá na frente, vamos erguer as mãos e dizer que salvamos o Brasil”, afirmou.

Segundo peemedebista, os gráficos e dados da economia brasileira demonstram a “indispensabilidade” da fixa~ção de um teto de gastos públicos.

O presidente agradeceu a presença dos deputados federais no jantar o que, segundo ele, revela “a responsabilidade da classe política do país” e cobrou que todos estejam no plenário da Câmara dos Deputados a partir das 10h e permaneçam nele durante toda a discussão da proposta.

“Nós precisamos ter nesta segunda-feira dos deputados federais o mesmo interesse que demonstraram no dia de hoje”, disse.

Segundo o peemedebista, a integração entre os Poderes Executivo e Legislativo é indispensável no país e continuará até o fim do seu mandato.

“Nós vamos dar uma sinalização histórica para o Brasil para darmos o primeiro passo para reestabelecer o crescimento da economia”, afirmou.

Neste domingo (9), o presidente Temer reuniu cerca de 200 deputados governistas em jantar no Palácio da Alvorada para defender a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que cria o mecanismo que limita o crescimento das despesas federais à variação da inflação do ano anterior.

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), também compareceu ao evento.


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