18 de dezembro de 2024
Brasil

Temer diz que indicará substituto após escolha de novo relator da Lava Jato

O presidente Michel Temer (PMDB) disse que só indicará um substituto para a vaga de Teori Zavascki, morto da quinta-feira (19), depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) definir a a nomeação de um novo relator dos processos da Lava Jato.Temer chegou a Porto Alegre na manhã deste sábado (21) para o velório do ministro.

“É um homem de bem. O que o Brasil precisa cada vez mais é de homens com a tempera, exação, competência pessoal, moral e profissional do ministro Teori”, disse Temer à imprensa.

“Que Deus o conserve na nossa memória e na memória dos brasileiros e conserve como exemplo a ser seguido”, finalizou.

Durante o velório, o presidente ficou junto a um dos filhos de Teori, o advogado Francisco Zavascki, e outras pessoas próximas do ministro.

“Tempos ruins”, disse aos familiares de Teori. “Vamos caminhando”, Temer repetia à família.Antes de fazer seu pronunciamento à imprensa, Temer ficou reunido o ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes.

Por volta das 13h20, Temer chegou à sede do Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre, para o velório.

O presidente estava acompanhado do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Antes de Temer, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ministro Paulo de Tarso Sanseverino defendeu que o sucessor de Teori seja escolhido “antecipadamente entre um ministro do próprio Tribunal”. “Não se deve deixar a relatoria para um ministro que vai assumir em uma situação politicamente delicada”, disse.

Sanseverino disse ainda que “não seria mal” e que seria uma “solução bem razoável” que própria ministra Cármen Lúcia assumisse a relatoria da Lava Jato.O juiz Sérgio Moro, durante o velório, disse que “nem tudo está perdido” em relação à relatoria da Lava Jato.


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