29 de dezembro de 2024
Economia

Temer dirá em Davos que “Brasil voltou” e que recessão foi superada, diz Moreira

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O ministro da da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, divulgou neste sábado (20) um vídeo no qual antecipa alguns pontos da mensagem que o presidente Michel Temer levará ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Segundo o ministro, será “uma mensagem singela e curta de que o Brasil voltou”, já tendo superado a recessão e a inflação de mais de 10%.

“Retornamos [a Davos] para dizer que enfrentamos a mais grave crise econômica de nossa história, superamos a recessão, baixamos a inflação de mais de 10% para 2,9%, abaixo do piso”, disse o ministro por meio de sua conta no Facebook. “Tivemos uma baixa na taxa de juros, aumentou o desempenho da economia brasileira, o PIB vem crescendo, e as projeções são extremamente positivas”, acrescentou.

Segundo Moreira Franco, as taxas de juros têm permitido que as pessoas voltem a fazer compras por meio de crediário e que os investidores tenham mais acesso ao crédito. “A economia está se reencontrando em uma trajetória que é nossa, do povo brasileiro, que é a do crescimento e da geração de emprego e renda”, destacou.

O ministro disse que a situação estaria melhor caso a reforma da Previdência já tivesse sido aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo ele, a não aprovação da reforma é “um problema que tem atemorizado”, a ponto de prejudicar as avaliações externas sobre o país, “inclusive provocado mais recentemente uma queda no rating, no grau de investimento do Brasil”.

No dia 11, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento com perspectiva estável – termo que significa que a agência terá de esperar pelo menos seis meses para alterar a nota do país.

Grau de investimento representa a garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. Por meio de um comunicado, a S&P informou que o Brasil está demorando para implementar as reformas que reduzam os riscos fiscais do país, principalmente a da Previdência. Desde fevereiro de 2016, o Brasil estava enquadrado dois níveis abaixo do grau de investimento.


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