O presidente Michel Temer adiou reunião que faria nesta quinta-feira (14) para definir a data da votação da reforma previdenciária.
Por recomendação médica, ele permanecerá internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, onde foi submetido a cirurgia para desobstrução da uretra.
Com a permanência em São Paulo, o presidente pretende realizar a reunião com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) na sexta-feira (15) ou na segunda-feira (18).
A ideia é que após o encontro, o peemedebista faça um pronunciamento no Palácio do Planalto para anunciar o adiamento da votação para fevereiro, estabelecendo uma data no ano que vem.
A posse do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) como ministro da Secretaria do Governo, que também seria realizada nesta quinta-feira (14), deve ser feita na sexta-feira (15), no Palácio do Planalto.
Em nota, a unidade médica havia informado que a recuperação do presidente seria de até 48 horas, já que ele carrega uma sonda urinária.
Mesmo com o prazo estabelecido, o peemedebista divulgou aviso na qual informou que voltaria nesta quinta-feira (14) para Brasília.
Na quarta-feira (13), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que a reforma será adiada para fevereiro. A declaração, no entanto, atropelou o presidente, que pretendia fazê-la em pronunciamento.
Na noite anterior, ele havia comunicado a Eunício e a Jucá que a votação ficará apenas para o ano que vem por falta de votos.
O Palácio do Planalto contabiliza 285 votos, sendo que o mínimo necessário para aprovação é de 308 em dois turnos, por tratar-se de PEC (Proposta de Emenda à Constituição).
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