Candidato a vice-governador na chapa de Antônio Gomide (PT) ao governo do Estado, o vereador de Goiânia Tayrone di Martino renunciou à candidatura na tarde desta terça-feira (30), em pronunciamento na Câmara de Vereadores, por volta das 16h20.
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Ele não concedeu entrevista sobre o assunto, mas argumentou, em sua fala, que a votação da mudança nas alíquotas do IPTU e ITU favoreceu a decisão. Ele disse ter votado contra o projeto da prefeitura “seguindo sua coerência”. “O partido tomou outros caminhos na administração e não seguiu o jeito petista de governar”, disse, ao citar que a sigla ficou conhecida pelo orçamento participativo, e “hoje falta diálogo”.
Tayrone também argumentou ter sofrido perseguições da sigla por sua postura.
CRÍTICAS DE PAULO GARCIA
Em entrevista na manhã desta terça-feira, à Rádio 730, o prefeito Paulo Garcia definiu a postura do vereador como uma “grande decepção”. “Todos sabem que o vereador Tayrone foi da minha equipe, já foi meu assessor, tenho por ele um carinho especial, conheço ele desde a adolescência. É incompreensível uma atitude como a dele. Não é problema para a gestão. A gestão aprovou o projeto. É um problema de fidelidade partidária, que deve ser abordado na instância partidária, e o partido se posicionou”, disse.
Segundo o prefeito, antes da votação das alíquotas do IPTU, conversou com o vereador pedindo a sua colaboração.
“Em momento algum, ao telefone, ele abordou qualquer quesito em relação ao projeto. Ele me disse que não votaria porque não foi convidado a participar do debate com os segmentos empresariais. Me disse que não votaria porque estava insatisfeito com uma reivindicação sua no Cais Cândida de Moraes. Uma infantilidade, no meu ponto de vista. Além disso, imaturidade, talvez seja a juventude”, completou.
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