25 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:45

Taxistas fecham anel interno da Praça Cívica em protesto contra insegurança

Taxistas fecharam o anel interno da Praça Cívica, localizada no Centro de Goiânia, em protesto no início da noite desta segunda-feira (18). A categoria pede mais segurança para os profissionais.

(Foto: Jornal Hora Extra)

 

O taxista Cleiton Oliveira Soares, de 33 anos, foi morto a tiros na noite deste domingo (17), no Setor Veiga Jardim II, em Aparecida de Goiânia. Por conta deste fato, colegas de profissão de Cleiton fizeram um protesto no Cepal do Jardim América, nesta segunda-feira (18), em que lamentaram a morte do companheiro e pediram mais segurança.

Weder Silvestre é taxista desde 1993, ele avalia que além da dor devido a morte do colega, há a preocupação de que ele ou outro companheiro seja a próxima vítima. “As duas coisas são ruins, porque temos a dor de perder o colega de trabalho e saber que amanhã ou depois pode acontecer comigo ou com outros colegas, infelizmente não estamos tendo o respaldo das nossas autoridades”, afirma.

protesto taxista 1

Para Murilo Conceição que há 10 anos é taxista, a categoria não pode esquecer do caso envolvendo o colega Cleiton, e continuar fazendo cobranças as autoridades na área de segurança.

Neuraci Viana já há 14 anos atua como taxista, ele pede providências das autoridades de segurança. Ele destaca que há cerca de 20 dias foi assaltado e que é uma situação corriqueira no dia a dia dos taxistas. “Levaram o meu carro há 20 dias, levaram tudo o que tinha dentro do carro, estava com motorista. Levaram tudo, mas assaltos estão acontecendo direto”, reclama.

Os taxistas consultados pela reportagem do Diário de Goiás informaram que conhecia Cleiton, que ele trabalhava num lavajato e decidiu entrar no serviço de taxi.

A Polícia Militar contesta a reclamação dos taxistas. Foi destacado pela comunicação da PM que são feitas abordagens, que somente Cleiton foi abordado nove vezes.

No entanto, os taxistas reclamam que a abordagem não deve ocorrer apenas com o motorista, mas com os passageiros do taxi também. Após se concentrarem no Cepal do Jardim América, os taxistas passaram por diversos pontos da cidade, incluindo o Paço Municipal.

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 Atualizada às 19h


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