18 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 08/07/2024 às 13:09

Taxa de resolução de homicídios em Goiás é a maior do Brasil (92%), diz delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga

Segundo o delegado-geral, foram 3.602 operações, o que deu um aumento de 39,2% das operações referentes a 2023
Segundo o delegado geral, somente esse ano, foram cumpridas 71 operações realizadas fora do Estado, em mais de 13 estados da Federação. (Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás).
Segundo o delegado geral, somente esse ano, foram cumpridas 71 operações realizadas fora do Estado, em mais de 13 estados da Federação. (Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás).

Durante apresentação dos indicadores criminais do primeiro semestre de 2024 do Estado de Goiás, o delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga informou que a taxa de resolução de homicídios é a maior do Brasil com 92%. Ou seja, de 100 homicídios, 92 são solucionados com acusados levados ao judiciário.

“Nós temos um grande índice de resolução de homicídio. E aqui eu quero enaltecer o Doutor Maurício, titular da Delegacia de Homicídio, e também a todos os agentes dos 246 municípios que nós temos. Hoje nós temos um índice de resolutividade que é o maior do Brasil, em resolução de homicídio”, informou Ganga.

Segundo o delegado-geral, foram 3.602 operações, o que deu um aumento de 39,2% das operações referentes a 2023. Das ações realizadas, 3.215 foram realizadas pela Polícia Civil, o que deu um aumento de 48,5% relativo a 2023. “Isso e outros recordes que batemos em abril, que foi um mês onde nós tivemos 570 operações realizadas pela Polícia Civil no Estado de Goiás e fora dele também”, citou.

Somente esse ano, cumprimos 71 operações realizadas fora do Estado, em mais de 13 estados da Federação e um total de 163 prisões realizadas em Goiás, levando a segurança para o resto do Brasil.

André Ganga

Roubo de cargas

Na ocasião o delegado-geral enalteceu o trabalho da Delegacia de Repressão ao Roubo de Cargas. “Nós tivemos uma redução impressionante de 2023 para 2024, com 71,4%. Isso trabalhando não só as prisões e as operações, mas também como a fraude que ocorria nas ocorrências de roubo de carga aqui no nosso Estado”, afirmou.

Ganga também destacou os bens apreendidos e valores bloqueados das organizações criminosas. “Somente esse ano, nós temos mais de 470 milhões de bens e valores bloqueados das contas desses criminosos, das organizações e ativos em recuperação mais voltados a Delegacia de Ordem Tributária. Nós estamos trabalhando com mais de 320 milhões em recuperação de ativos”.


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